Reunião entre primeiro-ministro e líder do PS termina ao fim de 1h30

A reunião entre o primeiro-ministro e o líder do PS sobre o Orçamento do Estado para 2025 terminou ao fim de hora e meia, com um aperto de mão público entre os dois e sem declarações de Luís Montenegro.

© LUSA/ANTÓNIO COTRIM

No final do encontro, Luís Montenegro veio acompanhar Pedro Nuno Santos à porta do Palacete de São Bento e despediram-se com um aperto de mão, num momento registado pela comunicação social presente, regressando depois o primeiro-ministro à residência oficial.

À saída, questionado pelos jornalistas se ficou marcada novo encontro, Pedro Nuno Santos respondeu apenas “Já falamos”.

Meia hora antes do início da reunião, marcada para as 15h00, o PS informou a comunicação social de que Pedro Nuno Santos prestaria declarações na sede nacional do partido, no Largo do Rato, após o encontro com o primeiro-ministro.

O chefe do Governo tem ainda um ponto de agenda previsto em Mafra, onde participa, pelas 17h40, no encerramento da VII Cimeira do Turismo Português, organizada pela Confederação do Turismo de Portugal.

À chegada, as portas verdes do Palacete de S. Bento tinham-se aberto quatro minutos antes das 15h00 e de dentro saiu o primeiro-ministro que aguardou que Pedro Nuno Santos percorresse a curta distância entre o carro e a entrada do edifício.

O líder do PS saudou os jornalistas e, com uma pasta branca na mão — que já não trazia à saída – subiu as escadas e cumprimentou Luís Montenegro, tendo o tradicional aperto de mão sido captado pelos fotojornalistas e repórteres de imagem presentes.

Depois, e antes da hora marcada, os dois protagonistas entraram para dar início à reunião.

Esta é a primeira reunião entre os líderes dos dois maiores partidos sobre o Orçamento do Estado para 2025, depois de duas rondas negociais entre Governo e partidos da oposição em que Montenegro não esteve presente (na primeira, por motivos de saúde, na segunda por opção do executivo), o que levou o secretário-geral dos socialistas a também não integrar a delegação do PS.

A proposta de Orçamento do Estado para 2025 tem de dar entrada na Assembleia da República até 10 de outubro e tem ainda aprovação incerta, já que PSD e CDS-PP (partidos que suportam o executivo) somam 80 deputados, insuficientes para garantir a viabilização do documento.

Últimas de Política Nacional

O candidato presidencial André Ventura considerou hoje “um bom indício” ter havido um esclarecimento por parte do Ministério Público relativamente ao inquérito que envolve Gouveia e Melo e frisou que é importante saber qual a sua conclusão.
Antes de integrar o atual Governo, André Marques criou um perfil falso nas redes sociais para atacar adversários numa eleição para a Ordem dos Contabilistas Certificados. O Ministério Público evitou o julgamento com uma suspensão provisória.
Alexandra Leitão, ex-cabeça de lista do PS à Câmara de Lisboa e atual vereadora da oposição, contratou como assessora a mulher de Pedro Nuno Santos por uma avença mensal de €3.950 mais IVA, num acordo que pode atingir quase €95 mil em dois anos.
A mais recente sondagem da Pitagórica mostra o partido liderado por André Ventura a disparar para os 22,6%, com a maior subida do mês de dezembro, enquanto a AD perde terreno e o PS estagna.
Há 57 ajustes diretos sob escrutínio do Ministério Público. Os contratos foram aprovados quando Henrique Gouveia e Melo comandava a Marinha e o inquérito continua ativo, apesar do perdão financeiro do Tribunal de Contas.
O candidato presidencial André Ventura afirmou hoje que pretende participar na reunião do Conselho de Estado convocada para dia 09 de janeiro, mas renovou o apelo para que, “em nome da igualdade”, o encontro seja adiado.
O Presidente da República (PR) anunciou hoje a criação de centros de elevado desempenho na área de obstetrícia e ginecologia, esperando que venha a permitir respostas “sistemáticas e rigorosas” e que os “consensos mínimos” em termos laborais sejam uma realidade.
O candidato presidencial e líder do CHEGA, André Ventura, fez hoje um “apelo final” ao Presidente da República para que adie a reunião do Conselho de Estado para a semana seguinte à segunda volta das presidenciais.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, prometeu hoje a proibição dos maquinistas conduzirem sob o efeito do álcool, estupefacientes ou substâncias psicotrópicas.
O candidato presidencial e líder do CHEGA considerou hoje a mensagem de Natal do primeiro-ministro "pouco feliz e pouco empática" por não falar da situação na saúde, desafiando os seus adversários para um debate sobre o tema.