Minorias nas polícias? CHEGA quer mais condições e menos propaganda

A Assembleia da República aprovou uma recomendação ao Governo visando a criação de campanhas de recrutamento direcionadas às forças de segurança.

© Instagram PSP

O objetivo é atrair um número maior de imigrantes, afrodescendentes, pessoas da comunidade LGBTQ+ e membros da comunidade cigana.

A recomendação surge como desdobramento do Projeto de Resolução n.º 201/XVI/1.ª, apresentado pelo partido Livre, que foi aprovada pela Assembleia, com o CHEGA a posicionar-se como o único partido a votar contra.

PSD e CDS não se opuseram a esta proposta da extrema-esquerda, o que levanta questões sobre a sua postura dos partidos em relação às forças de segurança.

André Ventura, Presidente do CHEGA, criticou veementemente a recomendação e os outros partidos que a apoiaram, afirmando que “há outras prioridades nas forças de segurança”.

Segundo Ventura, “para os outros partidos, são estes os problemas da polícia e da violência em Portugal”, sugerindo que questões como a criminalidade e a segurança pública devem ser priorizadas em relação à diversidade na composição das forças de segurança.

O Presidente do CHEGA afirma que o recrutamento de novos membros das forças de segurança não deve levar em conta critérios como a origem étnica ou a orientação sexual, mas sim a capacidade profissional dos indivíduos, salientando a importância de assegurar que as forças de segurança tenham condições adequadas para desempenhar as suas funções e que “a prioridade deve ser garantir melhores condições para as forças de segurança, assegurando a sua dignidade e que elas tenham os meios adequados para enfrentar a onda de criminalidade que tem afetado Portugal”.

Últimas de Política Nacional

A proposta do partido, destinada a provocar “uma poupança de milhões”, deverá implicar que haja menos vereadores e deputados municipais, mas também uma redução do número de freguesias.
O líder do CHEGA, André Ventura, admitiu hoje viabilizar outras propostas para a redução do IRC, "mesmo que não sejam tão ambiciosas" como a do seu partido, mas indicou que ainda vai analisar.
O número de mortes associadas a atrasos no atendimento pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), subiu para 11, até terça-feira, uma situação que tem vindo a agravar-se desde que os técnicos de emergência pré-hospitalar suspenderam as horas extraordinárias.
Desencadear um novo processo de revisão constitucional para reduzir de 230 para 150 o número de deputados na Assembleia da República é um “objetivo fundamental” do grupo parlamentar do CHEGA.
O líder do CHEGA saudou hoje o Presidente da República por se ter pronunciado sobre a situação em torno do INEM, mas disse esperar ainda que responsabilize a ministra da Saúde.
O líder do CHEGA considerou hoje que o adiamento da discussão da moção de censura na Madeira é ilegal e anunciou que o partido vai pedir aos tribunais que o revertam e ao Presidente da República que se pronuncie.
O dirigente do Livre José Azevedo, membro do partido desde a sua fundação, demitiu-se da direção, após “divergências com as posições do partido”.
A discussão da moção de censura apresentada pelo partido CHEGA contra o Governo da Madeira, liderado por Miguel Albuquerque, foi adiada para 17 de dezembro, contrariando o regimento.
O CHEGA vai apresentar no parlamento uma recomendação ao Governo que censura a ministra da Saúde e pede a sua substituição, na sequência das falhas de atendimento do INEM, anunciou hoje o presidente do partido.
O parlamento aprovou hoje a audição do presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Sérgio Janeiro, com "caráter de urgência", adiantou a presidente da comissão de Saúde, Ana Abrunhosa.