O objetivo é atrair um número maior de imigrantes, afrodescendentes, pessoas da comunidade LGBTQ+ e membros da comunidade cigana.
A recomendação surge como desdobramento do Projeto de Resolução n.º 201/XVI/1.ª, apresentado pelo partido Livre, que foi aprovada pela Assembleia, com o CHEGA a posicionar-se como o único partido a votar contra.
PSD e CDS não se opuseram a esta proposta da extrema-esquerda, o que levanta questões sobre a sua postura dos partidos em relação às forças de segurança.
André Ventura, Presidente do CHEGA, criticou veementemente a recomendação e os outros partidos que a apoiaram, afirmando que “há outras prioridades nas forças de segurança”.
Segundo Ventura, “para os outros partidos, são estes os problemas da polícia e da violência em Portugal”, sugerindo que questões como a criminalidade e a segurança pública devem ser priorizadas em relação à diversidade na composição das forças de segurança.
O Presidente do CHEGA afirma que o recrutamento de novos membros das forças de segurança não deve levar em conta critérios como a origem étnica ou a orientação sexual, mas sim a capacidade profissional dos indivíduos, salientando a importância de assegurar que as forças de segurança tenham condições adequadas para desempenhar as suas funções e que “a prioridade deve ser garantir melhores condições para as forças de segurança, assegurando a sua dignidade e que elas tenham os meios adequados para enfrentar a onda de criminalidade que tem afetado Portugal”.