Fenprof exige medidas de proteção para pessoal docente e não docente vítimas de agressões

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) exigiu hoje ao Governo medidas urgentes na prevenção e proteção ao pessoal docente e não docente vítimas de agressões, bem como o agravamento das penalizações aos agressores.

©FENPROF

Em comunicado, a Fenprof explica que a exigência de medidas urgentes surgem na sequência do indeferimento da aplicação de transferência de estabelecimento de ensino a um aluno que “agrediu violentamente uma docente, no mês passado, num agrupamento de escolas do sul do país”.

Na nota, a federação diz ter enviado um ofício ao ministro da Educação, Fernando Alexandre, a exigir uma tripla intervenção (prevenção, punição do agressor e proteção da vítima), particularmente nos casos mais violentos.

No pedido e no que diz respeito à prevenção, a Fenprof pede a redução do número de alunos por turma, a dotação de pessoal não docente suficiente e a existência de equipas multidisciplinares que possam intervir nos contextos socialmente mais desfavorecidos.

“Quanto à punição, as medidas consagradas em sede do Estatuto do Aluno são manifestamente insuficientes perante situações de agressão violenta, sendo necessário um agravamento das medidas previstas, contribuindo para dissuadir este tipo de comportamentos em espaço escolar”, refere a Federação.

Quanto à proteção de vítimas, a Fenprof refere que é necessário e muito urgente considerar como crime público a agressão a docentes em exercício de funções, bem como a pessoal não docente.

No entendimento da Fenprof, deve ser reforçada a proteção às vítimas para que possam ter todas as condições de recuperação física, psicológica e social da situação vivida.

“Se é verdade que o agressor tem direito incontestável a reinserção e acompanhamento psicológico, não é menos verdade que a vítima tem direito à proteção e à reparação dos danos físicos, psicológicos e sociais sofridos e tem, também, direito a não ter de regressar ao serviço em condições que se tornariam numa perpetuação da sua vitimização”, salienta ainda a federação.

Últimas do País

A Estação Salva-vidas de Ponta Delgada conta com uma nova embarcação salva-vidas, que vai permitir reforçar as capacidades de resposta da Autoridade Marítima Nacional no arquipélago dos Açores, foi hoje anunciado.
Uma operação conjunta da Polícia Judiciária (PJ), da Força Aérea e da Marinha, resultou na interceção em alto mar duas embarcações de pesca com 10 cidadãos estrangeiros e mais de sete toneladas de cocaína a bordo.
A base de dados que contém a identificação criminal dos condenados por crimes sexuais contra crianças foi criada há dez anos e os pedidos de consulta atingiram no ano passado o número mais elevado.
Muitos dos idosos que denunciam os filhos por violência doméstica querem que estes sejam tratados e não punidos, sustentou à Lusa a coordenadora do Gabinete de Informação e Atendimento à Vítima (GIAV) do Campus de Justiça de Lisboa.
Quatro casas foram hoje assaltadas em várias aldeias do concelho de Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança, aumentando para sete o número de residências afetadas em pouco mais de uma semana, confirmou à Lusa a GNR.
O Ministério Público arquivou o inquérito à morte de um homem, em novembro de 2024, em Pombal, por não ter sido possivel reunir indícios de um nexo de causalidade entre a demora do INEM e a morte daquele.
Portugal regista um aumento crescente de casos de gripe, sendo expectável que a epidemia comece mais cedo como noutros países europeus, afirmou esta sexta-feira a Diretora-Geral da Saúde, salientando que as próximas duas semanas são cruciais para a vacinação.
O Tribunal da Comarca da Madeira condenou hoje a 20 anos de prisão um homem acusado de ter assassinado a ex-mulher em outubro do ano passado, no concelho de Machico.
O serviço de urgência de obstetrícia e ginecologia das Caldas da Rainha vai estar fechado no sábado, enquanto no domingo estarão encerradas três urgências obstétricas, segundo o Portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Os Oficiais da PSP alertaram esta sexta-feira, 21 de novembro, numa carta aberta que a perda anual de quase cem polícias, as vagas desertas nos cursos de agentes e a retenção de elementos em pré-aposentação ameaçam a segurança, exigindo medidas e soluções ao Governo.