Fenprof exige medidas de proteção para pessoal docente e não docente vítimas de agressões

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) exigiu hoje ao Governo medidas urgentes na prevenção e proteção ao pessoal docente e não docente vítimas de agressões, bem como o agravamento das penalizações aos agressores.

©FENPROF

Em comunicado, a Fenprof explica que a exigência de medidas urgentes surgem na sequência do indeferimento da aplicação de transferência de estabelecimento de ensino a um aluno que “agrediu violentamente uma docente, no mês passado, num agrupamento de escolas do sul do país”.

Na nota, a federação diz ter enviado um ofício ao ministro da Educação, Fernando Alexandre, a exigir uma tripla intervenção (prevenção, punição do agressor e proteção da vítima), particularmente nos casos mais violentos.

No pedido e no que diz respeito à prevenção, a Fenprof pede a redução do número de alunos por turma, a dotação de pessoal não docente suficiente e a existência de equipas multidisciplinares que possam intervir nos contextos socialmente mais desfavorecidos.

“Quanto à punição, as medidas consagradas em sede do Estatuto do Aluno são manifestamente insuficientes perante situações de agressão violenta, sendo necessário um agravamento das medidas previstas, contribuindo para dissuadir este tipo de comportamentos em espaço escolar”, refere a Federação.

Quanto à proteção de vítimas, a Fenprof refere que é necessário e muito urgente considerar como crime público a agressão a docentes em exercício de funções, bem como a pessoal não docente.

No entendimento da Fenprof, deve ser reforçada a proteção às vítimas para que possam ter todas as condições de recuperação física, psicológica e social da situação vivida.

“Se é verdade que o agressor tem direito incontestável a reinserção e acompanhamento psicológico, não é menos verdade que a vítima tem direito à proteção e à reparação dos danos físicos, psicológicos e sociais sofridos e tem, também, direito a não ter de regressar ao serviço em condições que se tornariam numa perpetuação da sua vitimização”, salienta ainda a federação.

Últimas do País

André Ventura reagiu a estes números afirmando que o “problema maior é o das grávidas que vêm para Portugal para ter filhos” e defendeu que o partido pretende exigir que, para entrarem no país, estas mulheres tenham seguro de saúde.
Cerca de 84.650 bebés nasceram em Portugal em 2024, menos 1,2% do que no ano anterior, e um terço são filhos de mães de naturalidade estrangeira, revelam dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes informou que até às 22:30 estavam ligadas parcialmente 276 subestações, alimentando cerca de quatro milhões de clientes, mas não consegue prever a reposição integral.
A Comissão Europeia disse hoje estar em contacto com as autoridades de Portugal e Espanha e com a rede europeia de operadores para compreender a causa e o impacto do corte maciço no abastecimento elétrico na Península Ibérica.
A PSP está a colocar um maior número de polícias nas ruas para auxiliar as pessoas, nomeadamente no trânsito, devido à falha de energia em Portugal continental.
Os sistemas telefónico e informático do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) estão a funcionar com recurso a geradores na sequência da falha de energia que hoje afetou várias zonas do país, disse à Lusa fonte oficial.
O ministro Adjunto e da Coesão Territorial admitiu hoje que o apagão energético que afeta Portugal possa ser devido a um ciberataque, adiantando que está também a afetar Espanha, França e Alemanha.
Uma falha de eletricidade afetou hoje pelas 11:30 várias zonas do país, segundo relatos feitos à agência Lusa.
A Ordem dos Enfermeiros considerou “incompreensível” o encerramento hoje das urgências de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital Garcia de Orta, Almada, distrito de Setúbal, defendendo que seria “perfeitamente possível” funcionar com uma equipa de enfermagem completa e dois médicos.
Cerca de 20.000 pessoas deslocaram-se esta manhã à Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, para visitar o túmulo do Papa Francisco, indicaram à agência EFE fontes policiais.