Realmente a comunicação social portuguesa desceu a níveis tão baixos, que eu nunca poderia imaginar. Alguém tem que pôr cobro a esta situação.
É sabido que num país normal e verdadeiramente democrático, existem órgãos de comunicação social dos diversos quadrantes políticos.
O que já não normal é que em Portugal só existam de esquerda social-democrata ou socialista, ou da extrema-esquerda, trotskista, leninista, ou estalinista.
Atribuo isso ao facto de, na sua maioria, os órgãos de comunicação social estarem falidos e só sobreviverem às custas do Estado, leia-se dos nossos impostos.
Vivemos, na verdade e a vários níveis, num simulacro de democracia, de que a comunicação social é só um exemplo.
Estes têm sido sustentados pelos Governos do PSD e do PS, à vez, com o dinheiro dos impostos dos Portugueses, dos vários quadrantes políticos, mesmo daqueles que não se reveem nas linhas editoriais que nos são impostas e para as quais não têm existido alternativas.
Na verdade, todos os outros sectores de opinião, em especial os sectores da Direita Conservadora, dos Democratas-Cristãos têm sido silenciados, ou ainda pior, atacados, insultados e retratados pela comunicação social portuguesa como sendo marginais, “deploráveis”, “anti-democráticos” e outros adjectivos revoltantes para quem pensa, estuda e analisa a situação portuguesa, ou internacional, e tem outra visão da sociedade.
Insultam e tentam coagir a mente dos milhões de portugueses que não pensam como eles.
Tentam fazer passar a mensagem de que a única visão correcta da sociedade é a deles.
Tentam, numa palavra, condicionar e formatar a mente dos portugueses de forma a se perpetuarem no poder da comunicação.
Um exemplo disso é que até chegam ao descaramento de classificarem quem não pensa como eles de “Democratas Iliberais”. Vão mesmo ao ponto de se Auto classificarem como representantes da, para eles claro está, verdadeira Democracia a que chamam de “Democracia Liberal”.
É espantoso que queiram passar a mensagem de que quem não é “democrata liberal” não é democrata.
Ora a democracia, a verdadeira, comporta e contempla a opinião de TODAS as correntes de opinião e a defesa de TODOS os modelos de sociedade, excepto a da defesa de ditaduras.
Por isso há eleições livres em que as pessoas devem escolher o modelo e sociedade com que mais se identificam
É assim falsa, desonesta e mesmo insultuosa para os portugueses, que pensam e querem a Liberdade, esta pretensa dicotomia entre “democracias liberais” e “democracias iliberais”.
Inventaram mais esta falsa dicotomia a qual se destina na verdade a condicionar o pensamento e a acção de quem com eles não concorda.
Não admira que as Redes Sociais tenham cada vez mais aderentes, tenham cada vez mais audiência, pois na verdade é o único espaço de verdadeira Liberdade de Expressar o Pensamento de todos os que estão contra este deplorável estado a que chegou a comunicação, dita de social, em Portugal.
Por isso as atacam também dizendo que as Redes Sociais são o veículo de “fake news”, quando a verdade é outra.
Ora, a verdade é que ao tentarem formatar a mente dos portugueses com falsas notícias, falsas interpretações dos acontecimentos que não lhes agradam, distorcendo o que acontece em seu favor, o que acontece e o que vemos na realidade é que os produtores mais importantes das tão propaladas “fake news”, são os órgãos ditos da comunicação social portugueses.