Número de empresas criadas em Portugal até novembro cai 2,8% para 47.117

Em Portugal foram criadas 47.117 novas empresas até novembro, uma descida de 2,8% face ao mesmo período do ano passado, avançou hoje a Informa D&B.

© D.R.

Segundo o barómetro da especialista em informação empresarial, novembro é o quarto mês consecutivo em que a constituição de empresas recua, consolidando uma tendência de abrandamento neste indicador.

O recuo é transversal a mais de metade dos setores, sendo especialmente significativo nos Transportes, com menos 1 292 constituídas, o que representa um abrandamento de 23% e que só por si justifica a quase totalidade da descida global do indicador.

Entre as descidas está também o setor Grossista, com uma queda de 11%, seguido do Alojamento e restauração, que abrandou 3,3%, e a Agricultura e outros recursos naturais, com uma quebra na ordem dos 8,5%.

Entre os setores onde cresceu o numero de empresas, a Construção tem o maior aumento, 7,2%, o que representa a constituição de 388 novas empresas, mantendo a tendência de subida verificada nos últimos nove meses.

Os Serviços empresariais também cresceram, com mais 132 novas empresas (1,7%), e os Serviços gerais com 30 novas empresas (0,4%).

De acordo com a Informa D&B, o aumento nos Serviços empresariais deveu-se sobretudo às novas empresas de serviços de apoio às empresas, já nos Serviços gerais o crescimento concentrou-se nas atividades de saúde e desporto.

Do ponto de vista geográfico, a região Centro registou um aumento de 3,5%, as Regiões Autónomas da Madeira de 14% e dos Açores de 20%.

Relativamente à descida no número de empresas existente, registaram-se 11.480 encerramentos até ao final de novembro, o que corresponde a um decréscimo de 6,9% face ao período homólogo.

Entre janeiro e novembro de 2024, 1.910 empresas iniciaram um processo de insolvência, mais 5,9% do que no mesmo período do ano passado.

O setor mais afetado é o setor das Indústrias, com um crescimento de 25% no número de processos de insolvência, sobretudo indústrias de têxtil e em especial no distrito do Porto.

Últimas de Economia

Os viticultores do Douro que queiram aceder ao apoio de 50 cêntimos por quilo de uva a destilar têm que submeter as candidaturas até 25 de setembro, segundo uma portaria publicada hoje em Diário da República (DR).
Em causa estava a interpretação do artigo 251.º do Código do Trabalho, que define os dias de ausência a que o trabalhador tem direito em caso de luto: o STEC defendia que o cálculo devia abranger apenas dias úteis, enquanto a CGD sempre contabilizou dias consecutivos de calendário, incluindo fins de semana e feriados.
A agência de notação financeira Fitch subiu esta sexta-feira o 'rating' de Portugal de A- para A, com 'outlook' (perspetiva) estável, anunciou, em comunicado.
O movimento de passageiros nos aeroportos portugueses cresceu 4,9% de janeiro a julho, em relação ao mesmo período do ano passado, mostram dados divulgados hoje pelo INE.
A Autoridade Tributária (AT) devolveu, em 2024, 86 milhões de euros em IVA a turistas oriundos de países terceiros, nomeadamente cidadãos de fora da União Europeia (UE), no âmbito do regime ‘tax-free’.
No relatório "Reformas da Política Fiscal", a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) resume a trajetória das medidas fiscais introduzidas ou anunciadas pelos governos de 86 jurisdições em 2024, olhando para a realidade dos países da organização e de algumas economias "parceiras".
O objetivo destes empréstimos, disse o grupo BEI, é reduzir a fatura de energia e aumentar a competitividade das pequenas e médias empresas (PME).
A agricultura portuguesa pode perder até 510 milhões de euros anuais devido à redução da produtividade e ao aumento de custos, com a decisão de Bruxelas proibir o uso de algumas substâncias ativas, revelou um estudo hoje divulgado.
O valor das rendas poderá aumentar 2,24% em 2026, abaixo dos 2,25% estimados no final de agosto, após uma revisão dos dados da inflação publicada hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os viticultores do Alentejo registam uma quebra média de 30% da produção de uva, em alguns casos até de 40%, na época de vindimas deste ano, face a 2024, revelou hoje a associação técnica do setor.