Maioria dos portugueses não concorda com o aumento dos salários dos políticos

Cerca de 95% dos portugueses respondeu “não” à pergunta "Concorda com o aumento dos salários dos políticos?", contra 5% que respondeu “sim”.

© Folha Nacional

A grande maioria dos portugueses não concorda que os políticos passem a ganhar mais. Questionados numa sondagem promovida nas redes sociais pelo Folha Nacional sobre o aumento dos salários de titulares de cargos políticos aprovado em sede de Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), cerca de 95% dos portugueses respondeu que não concorda com este aumento. Do outro lado da balança, apenas 5% dos portugueses respondeu “sim” à questão “Concorda com o aumento dos salários dos políticos?”.

Para os inquiridos, o fim do corte de 5% dos salários dos políticos que existia desde 2011 não deveria acontecer, principalmente em tempo que os aumentos aprovados para as pensões, por exemplo, não são “justos”.

“Só concordo com o aumento, depois das pensões terem um aumento justo, porque há quem tenha 45 anos de trabalho com reformas miseráveis”, escreve um dos inquiridos.

“Não me incomodava nada receberem 10.000 euros ou mais por mês, se fizessem de facto um bom trabalho. Não é o caso. De resto, revolta-me os salários continuarem muito baixos”, relata outro.

Perante os resultados, pode-se concluir que portugueses não compreendem o motivo de os políticos não praticarem o mesmo paradigma que pedem aos portugueses: “menos gastos, menos excessos, menos quantidade e maior eficiência”.

A partir de janeiro deixa de haver um corte de 5% nos salários dos políticos. O PSD fez a proposta de alteração ao orçamento do Estado para 2025 e foi aprovada, com os votos contra do CHEGA, IL, Bloco e Livre e a abstenção do PCP. PSD, CDS, PS e PAN votaram favoravelmente e a proposta dos dois partidos do Governo passou.

Últimas do País

Os sindicatos representativos dos trabalhadores da SPdH/Menzies, antiga Groundforce, desconvocaram a greve marcada para 31 de dezembro e 01 de janeiro, após assinatura de acordos com os acionistas da empresa, validados pelo Governo.
As livrarias portuguesas já se podem candidatar à segunda edição do cheque-livro e os jovens nascidos em 2007 ou 2008 poderão levantar o seu ‘voucher’ de 30 euros a partir de 02 de janeiro, anunciou hoje o governo.
Cinco urgências hospitalares de Ginecologia e Obstetrícia serão encerradas no sábado, enquanto no domingo fecham quatro destes serviços e um de Pediatria, segundo dados do Portal do Serviço Nacional de Saúde.
Doze pessoas morreram e 453 foram detidas por conduzirem com níveis de álcool no sangue considerados crime nos primeiros oito dias das operações Natal e Ano Novo da GNR e PSP, anunciaram as corporações.
A Polícia Judiciária (PJ) deteve ontem em Lisboa o jovem alemão de 19 anos suspeito do triplo homicídio ocorrido na terça-feira em São Vicente, Cabo Verde, que vitimou o seu pai e a mulher e enteada deste.
Os doentes classificados como urgentes no hospital de Matosinhos esperavam ao início da manhã de hoje mais de 12 horas para primeira observação nas urgências gerais, segundo dados do portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Dez pessoas, entre as quais cinco crianças, foram hoje feridas sem gravidade por intoxicação por monóxido de carbono numa habitação nos arredores de Coimbra, disse fonte dos bombeiros.
Doze pessoas morreram e 433 pessoas foram detidas por conduçãoem sob efeito de álcool entre 18 e 24 de dezembro, no âmbito da operação de Natal e Ano novo, anunciaram hoje em comunicado a GNR e PSP.
Os doentes classificados como urgentes no hospital Amadora-Sintra enfrentam hoje tempos de espera de mais de 11 horas para a primeira observação nas urgências gerais, segundo dados do portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Álvaro Almeida, estimou hoje que há cerca de 2.800 internamentos indevidos nos hospitais, quer devido a situações sociais, quer a falta de camas nos cuidados continuados.