A insatisfação manifestada após a atuação da PSP no Martim Moniz e que a comunicação social ajudou a levar à histeria os principais dirigentes de esquerda que por aí andam, foi mais um exemplo do sinistro sentimento que por cá passa há demasiado tempo.
Fui consultar o velho dicionário de Francisco Torrinha e a obra-prima de António Houaiss (1915/1999), brasileiro de descendência libanesa, diplomata de carreira, ministro da cultura e Presidente da Academia de Letras Brasileira, à procura de uma definição perfeita para o termo INSATISFAÇÃO. E o que encontrei?
Simples – Descontentamento, desprazer, contrariedade
Não se fez luz na minha curiosidade e nada encontrei de novo na minha honesta procura. Mas quem sou eu que só procuro conhecimento e sempre gostei de aprender?
Na compreensão fácil do termo, pasmo perante a tentativa de interpretação destes modernos influenciadores do pensamento nacional que vai desde jornais que dão liberdade para pensar a jornalistas malformados ou velhos fazedores de opinião viciados, já para não falar em fedelhos e filhos de mães misericordiosas, que facilmente revertem as suas ideias conforme lhes dá o vento ou soam e cheiram os euros, quais tentações do Diabo.
De repente e como que comandados por um qualquer maestro, levantaram-se insatisfeitos os dirigentes de esquerda contra a PSP que, no cumprimento dos seus deveres, entrou Martim Moniz adentro, à procura de irregularidades ou atentados à lei, dos que aí cresceram como cogumelos numa estranha progressão geométrica. Foi assim de há uns anos a esta parte e apenas com a apreensão de alguns, mas poucos, portugueses.
Que os imigrantes tinham sido, coitadinhos, encostados à parede. Vejam lá bem!!??
E de nada valeram as palavras do presidente da Câmara de Lisboa considerando normal a atuação da polícia que, obedecendo a variadíssimas queixas de moradores do Martim Moniz, não controlados pelos políticos, se indignam, como assistimos nas televisões, porque todos os dias convivem com os distúrbios de drogados, vigaristas, aldrabões e outros desfasados da sociedade.
Mas os chamados políticos de esquerda não querem saber das causas e vai daí “saltaram todos” quase sem exceção, com insatisfação desmedida, mas sempre a compasso. Como uma orquestra em que o PCP apareceu a destempo, mas apareceu, após consulta daquele comité que fala por todos, pensem eles o que pensarem.
Queixaram-se da visibilidade mediática e propositada do Montenegro e do seu governo que contrasta com a posição de ridículo recato desejado por um presidente da república que há muito ultrapassou o prazo de validade, incomodando as pessoas com a sua presença, mas já não dando conta do mal que faz.
Ao mesmo tempo, Pedro Nuno Santos, com aquela expressão pouco simpática de menino rico e que se diz socialista mas que não dá nada a ninguém, vem acusar o governo de extremista, tal qual o CHEGA, com a cantilena gasta, rasca e burra do costume.
Em 2011, Sócrates e o seu governo já tinham obrigado a PSP a operação semelhante, para não dizer igual, naquela praça sagrada onde em outubro de 1147, Martim Moniz se fez entalar num portão, para que os portugueses tomassem Lisboa. Mas disso não se lembra, tal a inconveniência, esta associação de idiotas socialistas, de pensamento que marcha, agora a compasso de uma estagnada e já mal cheirosa ideologia, por eles tornada símbolo de hipocrisia.
E foi ver os Calimeros Marxistas no aproveitamento político de que acusam toda a gente. No discurso de ódio que não cansam de acusar outros portugueses. De solidariedade e bem querer a imigrantes que não querem saber se vêm por bem ou se por mal cá ficam. Atiram lama que lhes enche o peito incomodando o povo com o que há de pior deste socialismo sem vergonha.
Até o anormal do José Falcão, fanático do SOS RACISMO organização de malfeitores paga por todos nós, teve direito a contribuir com uns “tró-la-rós” para televisões. Tudo combinado. Este e outros vulgares dirigentes e lacaios dos partidos de esquerda, abortos gerados por geringonças várias, tiveram também direito a dizer mal da polícia e da sua atuação. Que encostavam os coitadinhos à parede naquela rua estreita onde centenas dos que supostamente vieram para cá trabalhar, passeiam pela rua e “coçam o saco” como profissão, se me é permitida a brejeirice.
É o maldizer da ordem que não gostam de cumprir. É o chamar do caos. É a desorganização de que tanto gostam. É o desrespeito pela autoridade cada vez mais visível e convidativo.
A hipocrisia que invade gente vária sendo disto exemplo maior, a presidente da bancada socialista, a Leitão mais raivosa de todos os insatisfeitos, parecendo até que, para além do problema que tem contra si mesma e de que não temos culpa, o ódio faz com que a mesmo viva contrariada e enraivecida com o mundo que a rodeia, espumando aversão e má vontade contra tudo e todos os que pensam diferente. É este e mais nenhum, o triste exemplo que esta gente e esta mulher dita socialista dá, quando a atuação dos que se lhe opõem, não vai de encontro aos seus insondáveis intentos.
E é vê-los esgrimindo o populismo como qualquer guarda de quarta, defendendo a linha alta de dentro ou a guarda de oitava defendendo a linha baixa de fora, falando para quem percebe alguma coisa de esgrima, como se eles, os de esquerda, utilizassem o termo populista, como se nada tivessem a ver com o mesmo e como se o mesmo tivesse sempre a ver com os outros. Um espanto que convence alguns idiotas por de entre os lusitanos. Mais.
No dia seguinte e não satisfeitos com tanta porcaria dita, ainda foram para a mesma rua de cravo vermelho em punho, oferecendo a quem passava uma prova de que nada tinham a ver com o procedimento de uma polícia que, segundo eles, “dantes era democrática e agora é extremista.” E depois digam que não está tudo doido? Quem pode afinal acreditar nesta gentalha? E lá estavam os do costume, a Isabel cada vez mais sem género e um radical sinistro com aquele ar e voz de ódio, de amarelo vestido, talvez com medo de ser atropelado.
Uma cambada de gente irresponsável que se voltassem a mandar, esperemos bem que nunca, tornariam a enviar a mesma polícia novamente para a mesma praça do mártir lusitano, agora infelizmente convertida em mesquita ao ar livre, com iguais intentos, não se importando com o facto desses mesmos imigrantes estarem então, virados para Meca ou para qualquer parede.
A insatisfação tem mesmo outros nomes.
O descontentamento por não mandarem agora nos destinos do país.
O desprazer que sentem pelo sucesso dos outros.
E a contrariedade que é estarem resumidos a cada vez menos, fruto da pouca fé em si tida, pelos portugueses.
SIC TRANSIT GLORIA LUSITANIA.