MP acusa homem de tentativa de homicídio, violação e rapto em Castelo de Vide

O homem suspeito de ferir a tiro duas jovens em Castelo de Vide, distrito de Portalegre, em agosto do ano passado, foi acusado de tentativa de homicídio, violação e rapto e outros crimes, anunciou o Ministério Público.

© D.R.

Num comunicado publicado na página de Internet da Procuradoria-Geral Regional de Évora, consultado hoje pela agência Lusa, o Ministério Público (MP) revelou ter deduzido acusação contra o suspeito, de nacionalidade espanhola.

O homem foi acusado de dois crimes de homicídio qualificado na forma tentada, dois de violação, dois de rapto, dois de roubo agravado pelo uso de arma de fogo na forma tentada e outros dois de detenção de arma proibida, adiantou o MP.

No comunicado, o Ministério Público lembrou que os factos ocorreram no dia 06 de agosto de 2024, na zona da Barragem de Póvoa e Meadas, no concelho de Castelo de Vide.

“As vítimas foram duas jovens de 17 e 22 anos”, recordou, realçando que o arguido encontra-se em prisão preventiva.

O inquérito foi dirigido pelo MP da Procuradoria do Juízo de Competência Genérica de Nisa, com a coadjuvação da Polícia Judiciária (PJ).

Naquele dia, fonte do Comando Territorial de Portalegre da GNR revelou que as duas jovens tinham sido atingidas por tiros de caçadeira, que provocaram ferimentos considerados graves, junto à Barragem de Póvoa e Meadas.

O homem, de 74 anos, foi detido pela GNR por suspeita da autoria dos disparos, no local da ocorrência, depois de ter tentado fugir, indicou na altura a mesma fonte.

Segundo a fonte da Guarda, os militares da GNR encontraram as jovens manietadas, uma delas com braçadeiras de plástico, ambas despidas da cintura para baixo, enquanto o suspeito encontrava-se em roupa interior.

De acordo com informações da GNR recolhidas pela Lusa na altura, o suspeito residia junto à barragem e, quanto às jovens, uma vivia em Castelo de Vide e a outra na zona de Lisboa.

O alerta para o caso foi dado às 23:50 do dia 06 de agosto de 2024.

Últimas do País

O tempo médio de espera nas urgências hospitalares é hoje de quase três horas para doentes urgentes e de 49 minutos para casos muito urgentes, de acordo com informação do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A PSP registou, em 24 horas, 106 acidentes, dos quais resultaram dois feridos graves e 38 ligeiros, no âmbito da segunda fase da Operação Polícia Sempre Presente – Festas em Segurança, foi hoje divulgado.
A operação de Natal da PSP e GNR registou 15 vítimas mortais e 1.444 feridos, dos quais 89 em estado grave, na sequência de 4.847 acidentes de viação ocorridos entre 18 e 26 de dezembro.
Os distritos de Guarda e Castelo Branco vão estar sob aviso amarelo durante a noite devido à queda de neve, enquanto Faro tem o mesmo alerta para a tarde de hoje, mas devido à previsão de forte precipitação.
A Urgência Pediátrica do hospital de Évora está hoje a funcionar com equipa incompleta, o que pode provocar "tempos de espera mais elevados" para doentes sem referenciação, divulgou a Unidade Local de Saúde do Alentejo Central (ULSAC).
Cerca de 6.200 vítimas de violência doméstica têm atualmente teleassistência, conhecida como 'botão de pânico', indicou a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), que em 2026 assume a responsabilidade plena pelo sistema.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou hoje sob aviso amarelo as nove ilhas dos Açores devido à previsão de "precipitação por vezes forte" a partir da madrugada.
Os serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia encontram-se hoje encerrados nos hospitais de Portimão, do Barreiro e de Abrantes, de acordo com a informação divulgada no portal do Serviço Nacional de Saúde às 08h30.
Os doentes classificados como urgentes no hospital Amadora-Sintra enfrentam hoje tempos de espera de quase 12 horas para a primeira observação nas urgências gerais, segundo dados do portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A covid-19 e o recenseamento automático dos portugueses no estrangeiro desenvolvem para aumentar a taxa de abstenção nas eleições presidenciais, com 60,76% dos candidatos a não votarem em 2021, ano da reeleição de Marcelo Rebelo de Sousa.