André Ventura respondeu à intervenção do primeiro-ministro e disse: “Não julgue que é por gritar muito que deu esclarecimentos o país”. “Não sairemos sem dar as respostas que têm de dar a Portugal”, avisou.
Depois retorquiu à provocação de Hugo Soares (PSD) sobre Miguel Arruda, que já não está na bancada do CHEGA, mas se o PSD “olhar para trás ainda vê Miguel Albuquerque. Essa é a grande diferença” e questiona “onde é que está o populismo”, essa falta daquilo que os hispânicos chamam de falta de… coragem”, arrematou.
“Está a comparar um autarca em funções que vai buscar o antigo sócio para lhe dar dinheiro com um veterinário que quer baixar o IVA? Estão a brincar com quem?”, interroga esclarecendo que um “conflito de interesses” é sim o “aumento do salário dos políticos” – proposta aprovada no Parlamento, nas votações na especialidade do Orçamento do Estado para 2025.
Ventura acabou a acusar o “primeiro-ministro de estar escondido atrás de um sistema que há 50 anos permite que ele se esconda.”
O Governo enfrenta, esta sexta-feira, a primeira moção de censura na Assembleia da República. Esta foi apresentada pelo CHEGA após ser noticiado que poderia haver um conflito de interesses com o facto de a esposa do líder do Executivo ser sócia da Spinumviva.