Encerramento de fábrica de calçado deixa mais de 50 sem emprego

A fábrica de calçado Reguila, de Santa Maria da Feira, cessou a sua atividade a semana passada e deixou mais de 50 pessoas sem emprego, revelou hoje a coordenação local do BE.

© D.R.

Segundo revela essa estrutura partidária do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto, a empresa da freguesia de Espargo pagou os direitos laborais que eram devidos aos seus funcionários, mas o encerramento da unidade “coloca dezenas de famílias numa situação de grande incerteza e caos social”, já que esses agregados ficam “subitamente privados da sua principal fonte de rendimento”.

Uma vez que a situação é denunciada poucos dias após o BE tornar público que também a fábrica de calçado Limac, no mesmo município, tem o pagamento de vários salários em atraso para com cerca de 40 trabalhadores, o partido diz que o cenário local é “alarmante”.

“O BE manifesta profunda preocupação com mais este encerramento empresarial no concelho de Santa Maria da Feira, o que se insere num padrão crescente de despedimentos e dificuldades económicas para os trabalhadores da região. Estes sucessivos encerramentos de empresas representam uma grave ameaça à estabilidade económica e social do concelho e do país, exigindo uma intervenção urgente do poder político”, defende o partido em comunicado.

A Lusa tentou obter declarações da Reguila através dos contactos associados à empresa, mas esses não estiveram operacionais.

O site da marca, contudo, ainda funciona e nele pode ler-se que a Reguila — registada sob a designação Rodrigues e Fonseca Lda. e detentora da marca Ubik — foi fundada em 1987, para produzir sapatos de mulher, homem e também criança.

Foi calçado desse último segmento que a empresa distribuiu por “diversas partes do mundo”, nomeadamente Espanha, França, Luxemburgo, Holanda, Bélgica, Reino Unido, Bulgária, Suíça, Itália, Israel, Estados Unidos da América e Emirados Árabes Unidos.

Desde 2021, a empresa dispunha ainda de uma loja online.

Últimas do País

Uma rede criminosa que movimentou mais de 200 milhões de euros em apenas dois anos foi desmantelada pela PJ do Porto. Cinco pessoas foram detidas e 45 arguidos constituídos num esquema gigantesco de branqueamento ligado a comerciantes chineses.
Um jovem de 19 anos foi alvejado no peito por um disparo vindo de um carro em andamento, em plena via pública, em Carnaxide. A vítima está em estado grave e a Polícia Judiciária já assumiu a investigação.
O homem que foi esta quarta-feira encontrado morto nas imediações da Divisão de Investigação Criminal (DIC) da PSP de Lisboa tinha dado entrada e abandonado, em novembro, a urgência do Hospital de S. Francisco Xavier, adiantou à Lusa fonte hospitalar.
Hospitais sem equipas, comboios imobilizados, metro fechado, autocarros nas garagens e lixo por recolher em várias cidades. A greve geral convocada pela CGTP e UGT (a primeira desde 2013) está a provocar um bloqueio nacional sem precedentes.
Associações da hotelaria e da restauração, em linha com a confederação do turismo, consideram a greve geral prematura e despropositada quando a negociação laboral está em curso e antecipam que o impacto no setor será por via indireta.
A aplicação de telemóveis SNS 24 permite a partir de hoje a triagem de sintomas respiratórios, anunciou o secretário de Estado da Gestão da Saúde, manifestando-se convicto de que os constrangimentos da Linha SNS 24 estão ultrapassados.
As provas nacionais deste ano letivo começam no final de maio com os alunos do 4.º ano a demonstrarem os seus conhecimentos em Educação Artística e terminam em julho com os exames do ensino secundário.
A GNR e a Guardia Civil espanhola detiveram 15 pessoas e apreenderam 1.509 quilos de haxixe e 36 embarcações numa operação conjunta de combate ao tráfico de droga por via marítima na Península Ibérica, foi hoje anunciado.
A PSP está a realizar hoje buscas na sede do Sindicato dos Enfermeiros (SE), no Porto, no âmbito de um inquérito que investiga o alegado desvio de dinheiro da instituição pelo anterior presidente, indicou fonte judicial à agência Lusa.
As reclamações sobre os serviços digitais subiram 170% no terceiro trimestre do ano, sendo a plataforma mais reclamada o Facebook, da Meta, avançou hoje a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom).