O discurso público deve pautar-se pela clareza, pelo rigor argumentativo e pela defesa intransigente da verdade, sem receios de enfrentar realidades incómodas. Nos tempos que correm, assistimos a uma crescente inversão de valores, onde a simples constatação de factos é prontamente rotulada de preconceito, enquanto a hipocrisia e a manipulação discursiva são elevadas a dogmas intocáveis.
Nos últimos dias, testemunhei um ataque ignóbil dirigido não apenas a uma concelhia do partido CHEGA, mas a toda a sua militância, perpetrado por um indivíduo de etnia cigana. É fundamental esclarecer que esta não é uma questão de xenofobia, mas de uma análise objetiva e sustentada na realidade. A verdade, por mais incómoda que seja, não se subjuga ao medo de represálias ou à ditadura do politicamente correto.
Não é segredo que a comunidade cigana se destaca, estatisticamente, pelo elevado número de incidentes relacionados com criminalidade, dependência de subsídios estatais e resistência à plena integração na sociedade. Estes factos são amplamente documentados, inclusive por membros da própria comunidade que, corajosamente, denunciam práticas retrógradas e abusivas. No entanto, assistimos ao cúmulo do absurdo quando se tenta manchar a imagem dos militantes do CHEGA com acusações generalizadas, tomando por referência um caso isolado de um ex-autarca, cuja conduta reprovável em nada reflete os princípios e valores que defendemos.
A ironia desta situação é flagrante. Não podemos ignorar que, no seio da comunidade cigana, persistem práticas altamente condenáveis, como o casamento forçado de menores com homens substancialmente mais velhos – um fenómeno que se perpetua sob a conivência das autoridades e o silêncio ensurdecedor dos que se dizem defensores dos direitos humanos. Que moral tem, então, esta comunidade para erguer a voz e lançar acusações infundadas?
Para além disso, muito se tem falado sobre o suposto “apetite” do CHEGA por cargos políticos, mas convém relembrar quem realmente sobrevive à custa do erário público. A verdade é que são precisamente aqueles que rejeitam os deveres cívicos básicos – como trabalhar, contribuir para a Segurança Social e respeitar as normas de convivência – que mais beneficiam de subsídios e apoios, como o Rendimento Social de Inserção, abonos e habitação camarária. Muitos destes indivíduos não só recusam integrar-se no mercado de trabalho, como ainda perpetuam esquemas ilícitos, praticando comércio informal, tráfico e, não raras vezes, atos de violência e vandalismo contra instituições e funcionários do Estado.
Não deixa de ser curioso que os que vivem à margem das regras da sociedade sejam os primeiros a apontar o dedo a quem defende um Portugal mais justo e transparente. Mas só acusa quem tem telhados de vidro, e se há comunidade sobre a qual há muito por dizer, é precisamente esta.
É claro que existem exceções – há indivíduos de etnia cigana que, rompendo com os dogmas do seu meio, estudam, trabalham e se tornam cidadãos íntegros. No entanto, estes são frequentemente ostracizados e perseguidos pela própria comunidade, que vê neles uma afronta aos seus costumes arcaicos. Um dos exemplos mais gritantes da opressão interna desta cultura é a sistemática privação das mulheres do direito ao estudo, condenando-as a um papel submisso, restrito às lides domésticas e, muitas vezes, à exploração por parte de homens mais velhos.
A grande tragédia do nosso tempo é que poucos têm a coragem de denunciar estas realidades. A sociedade vive dominada pelo medo – medo da represália, medo do rótulo de intolerância, medo de afrontar uma minoria que, protegida pelo véu do vitimismo, impõe a sua própria lei.
Mas eu não me calo. Podem chamar-me o que quiserem, pois a verdade não se dobra a insultos nem a tentativas de silenciamento. Enquanto me levanto cedo para trabalhar e pagar impostos, há quem permaneça comodamente à sombra do assistencialismo estatal, garantindo a sua subsistência à custa do esforço alheio. E quando chegar o dia em que os que produzem e sustentam esta nação se cansarem de carregar o peso da inércia dos outros, a revolta será inevitável.
Este é o Portugal que os socialistas arquitetaram para perpetuar o seu domínio, construindo um sistema onde poucos trabalham e muitos usufruem. Mas subestimaram o espírito indomável do povo português. A paciência pode ser longa, mas a sede de justiça é eterna. E aqueles que, como eu, nasceram com um amor inquebrantável à pátria, estarão sempre dispostos a lutar pelo resgate da honra e da soberania nacional.