EUA designam como terrorista grupo alegadamente ligado ao líder da Venezuela

Os Estados Unidos classificaram como uma organização terrorista o Cartel dos Sóis, um grupo que Washington alega estar ligado ao Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

© Facebook de Nicolas Maduro

Na sexta-feira, a administração Trump afirmou ainda que este grupo apoia o Cartel de Sinaloa e o grupo criminoso transnacional Trem de Aragua, duas organizações recentemente classificadas como terroristas pelos EUA.

Num comunicado, o Departamento do Tesouro descreveu o Cartel dos Sóis como “um grupo criminoso sediado na Venezuela, liderado por Nicolás Maduro Moros e outros indivíduos venezuelanos de alto nível do regime de Maduro”.

A decisão “expõe ainda mais a facilitação ilegítima do narcoterrorismo pelo regime de Maduro através de grupos terroristas como o Cartel dos Sóis”, afirmou o Secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, citado no comunicado.

Os líderes do alegado cartel “corromperam as instituições governamentais na Venezuela, incluindo partes das Forças Armadas, do aparelho de inteligência, do legislativo e do judiciário, para auxiliar os esforços (…) de tráfico de droga para os Estados Unidos”, referiu o Governo norte-americano.

Na quinta-feira, o Presidente venezuelano anunciou que a petrolífera norte-americana Chevron foi autorizada pelo Governo dos Estados Unidos a retomar as operações na Venezuela, suspensas desde maio após revogação da licença por Donald Trump.

“A Chevron foi informada da concessão de licenças para continuar as operações na Venezuela”, declarou Nicolás Maduro em entrevista ao canal Telesur.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou, no final de fevereiro, a revogação da licença da Chevron, autorizada desde novembro de 2022 pelo antecessor Joe Biden a retomar de forma limitada as atividades na Venezuela.

No entanto, a gigante petrolífera foi autorizada a manter as instalações no local.

Caracas e Washington vivem relações tensas há anos, não mantendo laços diplomáticas desde 2019, quando os Estados Unidos contestaram a reeleição de Maduro.

Washington impôs sanções económicas e um embargo petrolífero ao país sul-americano.

No entanto, os canais de discussão permanecem abertos, como revelou a recente libertação de prisioneiros norte-americanos pela Venezuela, como parte de uma troca por dezenas de migrantes venezuelanos detidos em El Salvador após serem deportados dos Estados Unidos.

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