Bolsonaro tem um problema renal e vai permanecer hospitalizado

O ex-Presidente brasileiro Jair Bolsonaro, condenado na semana passada a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado, está com um problema renal e vai permanecer hospitalizado, anunciou hoje a unidade de saúde.

Em prisão domiciliária desde o início de agosto, o antigo chefe de Estado, de 70 anos, deixou a sua residência sob escolta na tarde de terça-feira, após sentir-se mal, e foi internado na clínica privada DF Star, em Brasília, onde passou a noite sob observação, segundo a família.

De acordo com o boletim médico da DF Star, Bolsonaro chegou à clínica na terça-feira “desidratado, com aumento da frequência cardíaca e uma baixa da pressão arterial”.

“Os exames evidenciaram persistência de anemia e alteração da função renal”, indicaram os médicos, acrescentando que o ex-Presidente permanecerá sob observação durante todo o dia de hoje para determinar se terá de continuar hospitalizado.

Na terça-feira, o seu filho mais velho, Flávio Bolsonaro, relatou episódios de vómitos e uma “crise de soluços mais grave” que deixou o pai “cerca de dez segundos sem respirar”.

No domingo, Bolsonaro tinha saído brevemente da residência onde cumpre prisão domiciliária para realizar uma biópsia cutânea.

Em 11 de setembro, o Supremo Tribunal Federal condenou-o a 27 anos e três meses de prisão, no final de um julgamento histórico em que foi considerado culpado de conspirar para se manter no poder, apesar da derrota eleitoral face ao atual Presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, em 2022.

No entanto, só poderá ser preso após o esgotamento de todos os recursos possíveis, e a sua defesa já anunciou que vai recorrer em breve.

Últimas do Mundo

A Comissão Europeia aprovou o pedido do Governo português para reprogramar os fundos europeus do PT2030, bem como dos programas operacionais regionais do atual quadro comunitário de apoio.
A autoridade da concorrência italiana aplicou esta terça-feira uma multa de 255,8 milhões de euros à companhia aérea de baixo custo irlandesa Ryanair por abuso de posição dominante, considerando que impediu a compra de voos pelas agências de viagens.
A Amazon anunciou ter bloqueado mais de 1.800 candidaturas suspeitas de estarem ligadas à Coreia do Norte, quando crescem acusações de que Pyongyang utiliza profissionais de informática para contornar sanções e financiar o programa de armamento.
Os presumíveis autores do ataque terrorista de 14 de dezembro em Sydney lançaram explosivos que não chegaram a detonar durante o ataque na praia de Bondi, onde morreram 16 pessoas, incluindo um dos agressores, segundo documentos revelados hoje.
Milhares de pessoas traficadas para centros de burlas no Sudeste Asiático sofrem tortura e são forçados a enganar outras em todo o mundo, numa indústria multimilionária de escravidão moderna. À Lusa, sobreviventes e associações testemunharam a violência.
O Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) alertou para o aumento das infeções sexualmente transmissíveis entre jovens, particularmente a gonorreia, e defendeu que a educação sobre esta matéria em contexto escolar é crucial.
A Polícia Judiciária (PJ) está a colaborar com a investigação norte-americana ao homicídio do físico português Nuno Loureiro, estando em contacto com as autoridades e “a prestar todo o suporte necessário às investigações em curso”.
Uma celebração judaica transformou-se num cenário de terror na praia de Bondi, em Sydney. Pai e filho abriram fogo sobre centenas de pessoas, provocando pelo menos 15 mortos e mais de 40 feridos.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alertou hoje que uma em cada dez crianças no mundo vai precisar de ajuda no próximo ano, com o Sudão e Gaza a registarem as piores emergências infantis.
Um avião da companhia aérea britânica Jet2, que voava entre Londres e Fuertventura, nas ilhas Canárias, declarou hoje emergência e aterrou em segurança no Aeroporto Gago Coutinho, em Faro, disse à Lusa fonte da Proteção Civil.