Ex-presidente francês Sarkozy culpado por financiamento de campanhas na Líbia

O Tribunal de Paris considerou hoje o antigo presidente francês Nicolas Sarkozy culpado de algumas, mas não de todas as acusações no caso do financiamento de campanhas na Líbia.

@ Facebook de Nicolas Sarkozy

O antigo Presidente francês (2007-2012) foi considerado culpado de associação de malfeitores no seu julgamento pelo alegado financiamento ilegal da sua campanha presidencial de 2007 com dinheiro do governo do então líder líbio Muammar Kadafi.

No entanto, foi absolvido das acusações de encobrimento de desvio de fundos públicos e de corrupção passiva.

O tribunal irá ainda detalhar a sua decisão e não sentenciou de imediato Sarkozy, que chegou pouco antes do início da audiência, acompanhado da mulher, Carla Bruni-Sarkozy, e dos seus três filhos.

O antigo chefe de Estado, de 70 anos, pode recorrer da sentença de culpa, o que suspenderia qualquer sentença pendente.

A morte, na terça-feira no Líbano, de um dos arguidos e figura-chave do processo, o intermediário franco-libanês Ziad Takieddine, não alterou o calendário do julgamento.

Em 27 de março, a Procuradoria Nacional Financeira pediu sete anos de prisão e uma multa de 300.000 euros para Nicolas Sarkozy pelo alegado “pacto de corrupção” assinado com o antigo ditador líbio Muammar Kadhafi, morto em 2011.

Últimas do Mundo

A companhia Eurostar anunciou hoje a retoma de todos os serviços de comboios entre o Reino Unido e a Europa continental, após uma suspensão de várias horas devido a problemas técnicos, mas alertou para possíveis interrupções.
O antigo primeiro-ministro malaio Najib Razak foi hoje condenado a 15 anos de prisão por corrupção no fundo de investimento estatal 1Malaysia Development Berhad (1MDB).
A Comissão Europeia aprovou o pedido do Governo português para reprogramar os fundos europeus do PT2030, bem como dos programas operacionais regionais do atual quadro comunitário de apoio.
A autoridade da concorrência italiana aplicou esta terça-feira uma multa de 255,8 milhões de euros à companhia aérea de baixo custo irlandesa Ryanair por abuso de posição dominante, considerando que impediu a compra de voos pelas agências de viagens.
A Amazon anunciou ter bloqueado mais de 1.800 candidaturas suspeitas de estarem ligadas à Coreia do Norte, quando crescem acusações de que Pyongyang utiliza profissionais de informática para contornar sanções e financiar o programa de armamento.
Os presumíveis autores do ataque terrorista de 14 de dezembro em Sydney lançaram explosivos que não chegaram a detonar durante o ataque na praia de Bondi, onde morreram 16 pessoas, incluindo um dos agressores, segundo documentos revelados hoje.
Milhares de pessoas traficadas para centros de burlas no Sudeste Asiático sofrem tortura e são forçados a enganar outras em todo o mundo, numa indústria multimilionária de escravidão moderna. À Lusa, sobreviventes e associações testemunharam a violência.
O Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) alertou para o aumento das infeções sexualmente transmissíveis entre jovens, particularmente a gonorreia, e defendeu que a educação sobre esta matéria em contexto escolar é crucial.
A Polícia Judiciária (PJ) está a colaborar com a investigação norte-americana ao homicídio do físico português Nuno Loureiro, estando em contacto com as autoridades e “a prestar todo o suporte necessário às investigações em curso”.
Uma celebração judaica transformou-se num cenário de terror na praia de Bondi, em Sydney. Pai e filho abriram fogo sobre centenas de pessoas, provocando pelo menos 15 mortos e mais de 40 feridos.