A medida, semelhante a outras aprovadas de forma recorrente duas vezes por ano, incide sobre cidadãos entre os 18 e os 35 anos que ainda não sejam reservistas.
Neste caso, o recrutamento abrange o período entre 01 de outubro e 31 de dezembro, segundo a nota oficial.
Vladimir Tsimlianski, responsável pelo gabinete de mobilização do Estado-Maior das Forças Armadas, tinha antecipado na semana passada um novo recrutamento em massa, sublinhando que não tem qualquer relação com a “operação militar especial”, como o Governo russo designa a ofensiva sobre a Ucrânia.
Nesse sentido, destacou que os recrutas, que começarão a receber as chamadas tanto por via eletrónica como postal, serão destacados apenas no território da Rússia, segundo a agência Interfax.
Putin também descartou lançar uma campanha de mobilização em larga escala, como a realizada em 2022 para responder às necessidades militares após a invasão da Ucrânia, apesar de as autoridades ucranianas estimarem já mais de um milhão de baixas russas entre mortos e feridos.