Na zona euro, o rácio de 3,3% do défice púbico em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) agravou-se face ao mesmo trimestre de 2022 (-2,7%) e manteve-se estável na comparação em cadeia.
Na UE, o défice aumentou quer na comparação homóloga (-2,3% no segundo trimestre de 2022), quer face aos primeiros três meses de 2023 (-3,1%).
Segundo o serviço estatístico europeu, “as medidas destinadas a atenuar o impacto dos elevados preços da energia continuaram a ter um forte impacto nos saldos das finanças públicas no segundo semestre de 2022 e no primeiro e segundo trimestres de 2023, com a maioria dos Estados-membros a continuar a registar um défice público”.
A Hungria (-6,6%), a Roménia (-6,3%) e a Eslováquia (-4,8%) apresentaram os maiores défices, com a Dinamarca (2,8%), Portugal (2,3%) e os Países Baixos (0,2%) a registarem os maiores excedentes públicos em percentagem do PIB.