“Não podemos ter bancos que, em determinados momentos, precisam da nossa ajuda e nós estamos lá para os salvar e noutros, quando nós precisamos, assobiam para o lado e dizem não querer saber”, acusa Ventura.
O partido considera que o aumento dos preços das casas tem contribuído para a desigualdade social e que o volume de empréstimos tem vindo a aumentar o endividamento das famílias e a criar vulnerabilidades financeiras.
Segundo o diploma que o partido já apresentou no parlamento, “o desafio é, portanto, encontrar formas de assegurar que o mercado imobiliário continue a funcionar eficientemente, enquanto ao mesmo tempo se minimizam os riscos associados ao aumento dos preços das casas e do volume de empréstimos”.
Nesse sentido, o partido propõe que seja criada uma contribuição solidária temporária, a ser aplicada sobre os lucros extraordinários no setor da banca e que essa contribuição seja “direcionada exclusivamente para o financiamento de programas de apoio à habitação“, designadamente em subsídios para pagamentos de hipotecas, medidas de apoio a programas de reestruturação de dívidas ou de apoio à habitação acessível.