O grupo Estado Islâmico (EI) reivindicou esta quinta-feira o atentado de quarta-feira em Kerman, no sul do Irão, que causou 84 mortes, durante uma homenagem ao general Qasem Soleimani, morto pelos Estados Unidos em 2020.
Segundo os dados oficiais, a dupla explosão então registada provocou também 284 feridos, alguns deles em estado grave, pelo que o total de vítimas mortais pode vir a aumentar.
Num comunicado divulgado através dos seus canais na rede social Telegram, o EI referiu que dois dos seus membros “dirigiram-se para uma grande concentração” de pessoas junto do túmulo de Soleimani em Kerman e “fizeram detonar os cintos com explosivos”.
O Estado Islâmico identificou os dois bombistas como Omar al-Mowhid e Saifallah al-Mujaahid, que realizaram o atentado para que provocou ainda 284 feridos, 220 dos quais permanecem hospitalizados, segundo as autoridades iranianas, que tinham anteriormente afirmado que os ataques eram “suicidas”.