“…porque não somos ingratos, resta-nos agradecer aos MST deste país, a generosa e gratuita colaboração nesta campanha eleitoral em que estamos imbuídos, o vosso esforço e labor jamais serão esquecidos, é convosco a pensar em nós dia e noite que lá chegaremos à vitória que tanto vos perturba e desespera”
O Expresso volta esta semana a preencher aquela que já é uma verdadeira “bíblia” anti Chega, aproveitando o congresso do passado fim de semana para desembainhar armas e vir de novo ao ataque, com a violência que o caracteriza. Nada de novo, afinal o jornal, na prática, resume-se a isto desde que o Chega existe. Perceberam o filão, André Ventura e o Chega têm leitores e vendem que se farta e havia que encontrar uma fórmula e um protagonista vendáveis, para compensar a espécie de jornalismo que lá fazem e que a bem dizer só vende à prol socialista, cujo partido e governo os apoia incessantemente. Não fosse essa a justificação e o jornal dirigido pelo irmão do ainda primeiro-ministro e ex secretário-geral do PS, não transformaria várias páginas, só numa única edição, em autêntica destilaria de ódio anti Chega, com artigos dos seus mais conhecidos jornalistas, desde os diretores, porque são vários, passando por nomes conhecidos de todos nós na batalha contra o Chega. Eles são espertos, mas não suficientemente inteligentes para serem de direita, faltando-lhes aqui e além um toque de classe e acima de tudo o discernimento e a capacidade para fazerem um jornal vendável, que necessita como de pão para a boca dos favores e dos subsídios do governo socialista, como aquele de cerca de 4 milhões de euros na época da pandemia e perceberam precisamente que com o Chega no governo, essas subsidiações têm os dias contados, ou seja, acaba-se a mama. E esse é o problema deles.
A aproximação à data das eleições e as sondagens, fizeram atear o rastilho do desespero e a desorientação é tão evidente que se torna indisfarçável, são autênticas marionetas ao serviço do sistema instalado, à custa do qual se vão mantendo e para os quais a deontologia profissional e a chamada imparcialidade, há muito que não existem. Mas nada disto é novidade.
Sintomático do estado de espírito em que se encontram e como exemplo, fica um excerto da verborreia do Miguel Sousa Tavares, que à falta de capacidade
um excerto da verborreia do Miguel Sousa Tavares, que à falta de capacidade para encontrar assunto alternativo, enche uma página contra o Chega, ficando apenas como exemplo do desbragado ódio espelhado em toda a edição. Começa ele por afirmar que, ao contrário do que normalmente apelidam André Ventura, reconhece que ele “não é um fascista”, diz ele cheio de generosidade, para de seguida acrescentar, que não o é “porque lhe falta substrato intelectual para isso e também convicções”, ou seja, o jornalista, comentador, ou lá o que seja, tenta desconsiderar desta forma André Ventura, para de seguida vir dizer que é ele sozinho que fez o Chega, que “é obviamente obra de um homem só”, ora bem, sem substrato cultural e sem convicções, construir um partido, ter um deputado e depois doze e caminhar para 40, levar 400 mil votos e estar agora à beira dos 20% e com cerca de um milhão de votos, nem podemos imaginar o que seria se o homem tivesse o tal substrato cultural e as tais convicções, ui, nem queiram saber. A lerdice não lhes permite pensar no que escrevem, nem nas contradições. Haja Deus. Mas continua adiante na crónica e diz o dito cujo jornalista, ou comentador, ou algo parecido, que “à roda dele (André Ventura) não existe nada nem ninguém, apenas uma plateia de rostos sem expressão ou alguns com a inconfundível marca da inveja dos medíocres estampada na cara, quando não mesmo indisfarçáveis sinais de perturbações mentais por tratar”, escreve o indivíduo. Seria interessante saber qual o horário em que a crónica foi escrita, claramente após o almoço ou o jantar e ao cabo de quantas cargas etílicas terá sido produzida, pela ingestão abundante das quais o autor é conhecido, porque isso, aditivado pelo desequilíbrio mental provocado pelo desespero e pelo ódio, justificam e torna perdoável o rasurado, ainda por cima pessimamente escrito, em português de terceira categoria.
Dito isto e porque este tipo de rasurados esbarram olimpicamente na couraça da indiferença e da superioridade intelectual dos militantes do Chega, há pouco mais a dizer ao cronista em causa e aos colegas de dissertação anti Chega. Mas a título de recordação, sempre lembramos e já agora, que não foi o André Ventura, nem os “rostos sem expressão” que o acompanham, que levaram o país à bancarrota por três vezes em apenas 50 anos, foram exatamente os rostos que de tão expressivos que são, todos conhecemos e com quem ele convive. Nem foi o André Ventura, nem os tais “com marca de inveja dos medíocres estampada na cara” que fizeram de Portugal um dos países mais atrasados da Europa, quem trouxe Portugal a este ponto, foram os incapazes, sem vergonha nenhuma estampada na cara, que puseram o país na miséria, sem cuidados de saúde e com os serviços públicos piores dos últimos 50 anos. E com toda a certeza, também não é o André Ventura nem os tais com “sinais de perturbações mentais por tratar”, que todos os dias aparecem nos jornais e televisões como autores de atos de corrupção e roubos à nação, esses sim com aquele ar de atrasados mentais a negarem a culpa que é óbvia para todos, por acaso e por coincidência, jornais e televisões onde o MST convive amistosamente com todos eles.
O André Ventura e os tais que o acompanham, são gente que a partir de 10 de Março, muito provavelmente terão que retirar Portugal do fosso em que os vossos amigos socialistas o deixaram, porque muitos roubaram imenso durante 50 anos e a corrupção vai terminar e a subsidiação endémica e ruinosa em que Portugal vive, também.
Para terminar e porque não somos ingratos, resta-nos agradecer aos MST deste país, a generosa e gratuita colaboração nesta campanha eleitoral em que estamos imbuídos, o vosso esforço e labor jamais serão esquecidos, é convosco a pensar em nós dia e noite que lá chegaremos à vitória que tanto vos convosco a pensar em nós dia e noite que lá chegaremos à vitória que tanto vos perturba e desespera.