“…Numa conta de multiplicar simples, 2.500 m2 x 3 pessoas = 7.500 participantes. Sejamos matemática e intelectualmente honestos e este é o número mínimo, muito por baixo, de pessoas que desceram à Baixa Pombalina. De facto, o povo saíu à rua, para dizer que Chega. O fundamental da questão, é que o povo, a Bandeira e o Hino nacionais resgataram o Martim Moniz e ficou demonstrado que se quisermos, ainda “quem manda aqui, somo nós”.
A manifestação organizada pelo Chega, que ontem decorreu em Lisboa, desde a Alameda D. Afonso Henriques até ao Rossio onde terminou, com a intervenção de André Ventura, não foi contra a imigração, como grande parte da comunicação social e partidos de esquerda tentam intencionalmente deturpar, mas sim, contra o descontrole da imigração, contra as prerrogativas de que os imigrantes beneficiam relativamente aos efetivamente portugueses e absolutamente contra a imposição de religiões contrárias à cultura e aos usos e costumes nacionais e europeus. Tal como finalmente começamos a ver por toda a Europa, embora tardiamente, a generalidade dos países perceberam que afinal sempre temos que controlar as fronteiras, já não são só os governados por partidos de “direita”, como a Hungria ou a Itália, são agora a Alemanha e a França a dizerem que o vão fazer. Está assim provado que André Ventura e o Chega, que sempre defenderam esse controlo, não tiveram razão antes de tempo por simples ideologias, tiveram sim, razão no tempo certo. O resultado da passadeira vermelha e portas escancaradas para tudo e para todos, instauradas pelo radicalismo ideológico dos governos socialistas, deu o resultado desastroso que deu, com o aumento drástico da criminalidade, com o medo dos portugueses de saír à rua e com a imposição de religiões claramente inconstitucionais e obviamente ilegais, porque põem em causa os direitos humanos salvaguardados na Europa civilizada.
Simples de explicar, temos que saber exatamente quem entra neste país, o que cá vem fazer e onde está em cada momento. Por outro lado, quem vem, tem que saber que é obrigado a cumprir escrupulosamente as leis, os usos e os costumes vigentes no país de acolhimento, porque os imigrantes são de facto necessários para trabalhar, isso mesmo, para trabalhar, exclusivamente para trabalhar, porque para subsidiar o ócio e outros vícios, infelizmente já cá temos demasiados dependentes de subsídios que temos que alimentar, recusamos o aumento do exército parasitário. Evidentemente que quem tem contrato de trabalho e cumpre as regras, deve permanecer, evidentemente que quem não tem contrato de trabalho e ou, não cumpre as regras, não pode permanecer. Sim, já fui emigrante, sei exatamente do que falo.
Agora vamos a números. O que assustou os partidos de esquerda e a comunicação social, que lhes está sempre agregada, foi o impacto que a manifestação teve na opinião pública, que pela quantidade de participantes, demonstrou que o povo português de facto saiu à rua, porque está farto da bandalheira e esta é a palavra correta para denominar o que se passa neste país e nesta Europa. A comunicação social, sem emitir as imagens por boicote intencional claro e as que emite são propositadamente distorcidas, lá vai dizendo que ora eram “mais de mil”, ora “eram dois mil”, ora foram “três mil” e alguns com um pouco mais de vergonha lá vão dizendo que afinal seriam “alguns milhares”, os participantes. Passo a explicar, lentamente, para que se esforcem e talvez consigam perceber, como se calculam o número de participantes em eventos com público de pé. Aos de grande participação, consideram-se 9 pessoas por m2, aos de média participação, contabilizam-se 6 pessoas por m2 e aos de fraca participação apenas 3 pessoas por m2. A Praça onde decorreu o discurso de encerramento, tem 5.000 m2 e tinha gente em três quartos (3/4) da praça. Mas vamos considerar apenas metade do espaço, portanto 2.500 m2. No local onde estava, experimentei o que é o aperto excessivo, onde estariam garantidamente mais do que as 9 pessoas por m2, mas não é do agrado deles e vamos então tentar agradar a eles. Façamos então de conta que somos todos desonestos e que esta foi uma manifestação de “fraca” participação, como eles gostavam que tivesse sido e então teremos, numa conta de multiplicar simples, 2.500 m2 x 3 pessoas = 7.500 participantes. Sejamos matemática e intelectualmente honestos e este é o número mínimo, muito por baixo, de pessoas que desceram à Baixa Pombalina. De facto, o povo saíu à rua, para dizer que Chega.
Mas o fundamental da questão, é que o povo, a Bandeira e o Hino nacionais resgataram o Martim Moniz e ficou demonstrado que se quisermos, ainda “quem manda aqui, somos nós”.