Os lideres dos dois países aliados, Joe Biden e Benjamin Netanyahu, “reviram as discussões em curso sobre a libertação dos reféns, bem como um cessar-fogo imediato em Gaza”, disse a Casa Branca em comunicado, enquanto os esforços diplomáticos para esse fim se intensificaram hoje.
A presidência dos Estados Unidos adiantou que Biden reiterou a “posição clara” de Washington, que se opõe, por razões humanitárias, aos planos de Israel de invadir a cidade de Rafah, no sul de Gaza, abrigo de mais de um milhão de palestinianos deslocados das regiões destruídas pelos bombardeamentos israelitas.
Biden também enfatizou que o progresso para a entrega de ajuda humanitária a Gaza deve ser “sustentado e aprimorado”, de acordo com o comunicado.
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, regressa esta segunda-feira ao Médio Oriente, anunciou no sábado o Departamento de Estado.
Uma delegação israelita é esperada no Egito nos próximos dias para discutir as últimas propostas em negociações, e um alto funcionário do Hamas, Basem Naim, disse numa mensagem enviada à agência de notícias Associated Press que uma delegação do grupo islamita palestiniano também irá ao Cairo.
Um alto funcionário do principal intermediário das negociações, o Qatar, por sua vez, pediu a Israel e ao Hamas que mostrem “mais compromisso e mais seriedade” nas negociações para por fim à guerra que dura há quase sete meses.
A crescente pressão para que o Hamas e Israel cheguem a um acordo de cessar-fogo também visa evitar um ataque israelita a Rafah, a cidade na fronteira com o Egito.
Israel reuniu dezenas de tanques e veículos blindados num movimento que pode ser uma tática de pressão sobre o Hamas nas negociações.
Enquanto isso, nos últimos dias, o Hamas divulgou novos vídeos de três reféns israelitas, numa aparente pressão para que Israel faça concessões.