ANA e Governo ainda não se reuniram após decisão sobre novo aeroporto

O presidente da ANA, José Luís Arnaut, disse hoje que ainda não houve qualquer reunião com o Governo sobre o novo aeroporto de Lisboa e que para já segue o prazo para a empresa apresentar um primeiro plano.

© Folha Nacional

“Ainda não falámos com o Governo sobre essa matéria, não sabemos o que o Governo pensa, sabemos o que está na resolução do Conselho de Ministros, não nos cabe falar aqui do que ainda não falámos com o Governo”, disse Arnaut que hoje foi ouvido Comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação a propósito da privatização da ANA (à Vinci) e a gestão após a privatização.

Segundo o gestor e ex-ministro de governos PSD, depois da decisão sobre o novo aeroporto há cinco meses para a ANA apresentar ao Governo um plano para o novo aeroporto e depois uma primeira estimativa de quanto o aeroporto custará. Após isso, será criada a comissão de negociação (com Governo e ANA) para designadamente decidir como e por quem serão suportados os custos do novo aeroporto de Lisboa, a localizar no Campo de Tiro de Alcochete.

No dia em que foi conhecida a decisão do Governo sobre o novo aeroporto de Lisboa, em maio, a ANA Aeroportos disse que estava disponível para trabalhar na decisão do Governo de avançar com um aeroporto em Alcochete e de aumentar a capacidade da Portela até à entrada em funcionamento da nova infraestrutura.

A ANA, concessionária dos aeroportos que pertence à multinacional francesa Vinci, tinha manifestado publicamente a sua preferência por um aeroporto no Montijo, para o qual chegou a apresentar um projeto.

Ainda na audição hoje no parlamento, o presidente executivo da ANA, Thierry Ligonnière, disse que os trabalhadores da empresa são “bem tratados”, elencando o aumento salarial médio na empresa, os prémios atribuídos, benefícios como seguros de saúde e poderem comprar ações da Vinci.

Arnaut afirmou que na ANA atual não houve uma greve e que há diálogo permanente entre administração e trabalhadores, considerando que decorre no processo normal o Acordo de Empresa em negociação.

Na semana passada, os órgãos representativos dos trabalhadores da ANA, ouvidos no parlamento por requerimento do PCP, consideraram que a privatização da empresa, há mais de dez anos, trouxe o aumento da precariedade nos aeroportos nacionais.

Últimas de Economia

O reembolso do IRS totalizou 1.377,4 milhões de euros até maio, abaixo dos 2.020,6 milhões de euros reportados no mesmo período do ano passado, indicou a síntese de execução orçamental.
O Tribunal de Contas (TdC) anunciou hoje que concedeu o visto ao contrato do INEM para o transporte aéreo de emergência médica, no âmbito do concurso público que prevê a operação de quatro helicópteros pela empresa Gulf Med.
O valor do Adicional ao IMI totalizou 154,5 milhões de euros em 2024, um aumento de 5,68% face ao ano anterior, segundo dados da Autoridade Tributária.
A meia dúzia de ovos ficou mais cara quase 28% desde janeiro, atingindo os 2,06 euros no final de junho, segundo dados da Deco enviados à Lusa.
Os hóspedes e as dormidas no setor do alojamento turístico aumentaram 2,6% e 1,3% em maio, em termos homólogos, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
A taxa de inflação homóloga terá aumentado para 2,4% em junho, mais 0,1 pontos percentuais do que no mês anterior, segundo a estimativa rápida divulgada, esta segunda-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Termina, esta segunda-feira o prazo para o pagamento do IMI por parte dos proprietários de imóveis numa prestação única caso o valor seja inferior a 100 euros ou da primeira prestação se o montante for superior.
A CP - Comboios de Portugal registou lucros pelo terceiro ano consecutivo, mas metade do valor atingido em 2023. Porém, o número de passageiros transportados cresceu 8,7%, segundo dados hoje divulgados.
Cerca de um terço dos trabalhos em Portugal são "antigos", ou seja, são desempenhados há 20 anos ou mais, de acordo com um estudo que será apresentado no Fórum do Banco Central Europeu (BCE), em Sintra.
A atribuição do subsídio de refeição em cartão tem um impacto fiscal positivo de 87 milhões de euros e aumenta o Produto Interno Bruto (PIB) em 1,74 mil milhões de euros, segundo um estudo promovido pela SVoucher.