“Ontem [quinta-feira], a taxa de adesão foi de 70%, e esperamos a mesma taxa para hoje. As operações estão a decorrer sem problemas, sem atrasos a reportar e sem cancelamentos adicionais até ao momento”, indicou a easyjet, em resposta à Lusa.
O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) convocou uma greve de três dias para os tripulantes de cabine da Easyjet, que teve início na quinta-feira e se estende até sábado.
A greve abrange todos os voos realizados pela easyJet, bem como os demais serviços a que os tripulantes de cabine estão adstritos, “cujas horas de apresentação ocorram em território nacional com início às 00:01 do dia 15 de agosto e fim às 24:00 do dia 17 de agosto”, segundo o pré-aviso entregue no dia 31 de julho.
Assim, um voo que tenha origem fora de Portugal, com destino, por exemplo, a Lisboa e regresso à base de origem não está abrangido pelo pré-aviso de greve.
Na manhã de quinta-feira, no arranque da greve, a easyjet disse que a adesão estava a rondar os 73%, mas o sindicato apontou para um nível “próximo dos 100%”, com “93% dos voos cancelados”.
Hoje, a companhia situou os números finais da adesão no primeiro dia de greve nos 70%, esperando o mesmo para hoje, sem transtornos de maior.
A greve foi aprovada em assembleia-geral, com 99% de votos a favor.
O sindicato acusa a empresa de ignorar as várias tentativas de resolução de questões laborais, entre as quais a falta de pessoal e o aumento do número de horas de trabalho.
A companhia adiantou que os clientes dos voos cancelados já foram contactados e que terão direito a um reembolso ou à transferência gratuita para um novo voo.
A easyJet aconselhou ainda os clientes que viajam de e para Portugal no período da greve a verificar o estado dos seus voos.