O balanço de vítimas na queda de um helicóptero em Brovary, na periferia de Kiev, foi revisto pelo Serviço Estadual da Ucrânia para Situações de Emergência, que baixou o número de 18 para 14 mortos.
O helicóptero dos Serviços de Emergência, organismo sob a tutela do Ministério do Interior, transportava nove pessoas.
“Hoje, 18 de janeiro, um helicóptero dos Serviços de Emergência caiu em Brovary. Como consequência do acidente morreram os dirigentes do Ministério do Interior: o ministro, o vice-ministro e o secretário de Estado”, referia uma nota da Polícia Nacional, especificando que os governantes se encontravam a bordo do aparelho.
O ministro do Interior, Denis Monastyrsky, era advogado de profissão e foi nomeado para o cargo em julho de 2021, depois de ter sido deputado no parlamento da Ucrânia (Rada) pelo partido que apoia o chefe de Estado Volodymyr Zelensky.
Ainda se desconhecem as causas que provocaram a queda do aparelho.
O Presidente ucraniano lamentou a “tragédia terrível” e expressou “dor indescritível” após a queda o helicóptero sobre um infantário.
“Hoje, uma terrível tragédia aconteceu em Brovary”, cidade que faz fronteira com os subúrbios a leste de Kiev, afirmou Volodymyr Zelensky na rede social Telegram.
“A dor é indescritível. O helicóptero caiu no terreno de um infantário”, acrescentou o Presidente ucraniano.
“Ordenei ao Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU), em cooperação com a Polícia Nacional e outros órgãos autorizados, para determinar as circunstâncias do incidente”, enfatizou.
Zelensky, que descreveu os membros do Ministério do Interior mortos na queda do helicóptero como “verdadeiros patriotas”, enviou as suas condolências às famílias e aos amigos das vítimas.
“Que todos cujas vidas foram tiradas nesta manhã negra descansem em paz”, sublinhou.
O helicóptero que se despenhou estava a caminho da frente de combate, revelou hoje a presidência ucraniana.
“O objetivo deste voo [era ir] para um dos pontos quentes no nosso país, onde os combates estão a acontecer. O ministro do Interior estava a caminho”, afirmou o chefe adjunto do gabinete da presidência, Kyrylo Tymoshenko, na televisão ucraniana.