Zelensky afirma intenção de recuperar Crimeia e pede mais armas aos parceiros

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse hoje que quer recuperar a Crimeia, região anexada pela Rússia em 2014, e apelou aos parceiros ocidentais para entregarem mais armas.

“O nosso objetivo é libertar todos os nossos territórios”, disse o líder ucraniano, que falava numa videoconferência à margem do Fórum de Davos, na Suíça.

“A Crimeia é nossa terra, nosso território, nosso mar e nossas montanhas. Deem-nos as vossas armas e teremos as nossas terras de volta”, referiu.

Na ocasião, o líder de Kiev também criticou a hesitação da Alemanha em autorizar a entrega de tanques pesados, dizendo que essa não é a “estratégia certa”.

O Presidente ucraniano apontou ainda que várias teorias estão a ser investigadas sobre a queda do helicóptero perto de um infantário em Kiev, que matou na quarta-feira o ministro do Interior do país e mais de uma dezena de pessoas.

“A investigação está em andamento. Várias teorias estão a ser estudadas e não estou autorizado a falar sobre as diferentes hipóteses até ao desfecho das investigações”, explicou o dirigente.

Na quarta-feira, logo no início do discurso no Fórum Económico de Davos, Zelensky pediu um minuto de silêncio pelas vítimas da queda de um helicóptero militar.

Além do ministro do Interior ucraniano, Denys Monastyrsky, o helicóptero transportava o vice-ministro e o secretário de Estado ucranianos.

Últimas do Mundo

O Papa Leão XIV exortou hoje os líderes mundiais a sentarem-se e a negociarem para “silenciar as armas” e ofereceu a mediação do Vaticano a todas as partes beligerantes.
A Procuradoria Europeia (EPPO) declarou hoje que as condenações em Portugal na operação Admiral, que investiga fraude ao IVA, representam apenas a primeira decisão judicial numa investigação transfronteiriça em curso.
A Rússia lançou 108 ‘drones’ contra o território ucraniano desde as 23:00 de domingo (21:00 de Lisboa), apesar da trégua de 30 dias que Kiev, Paris, Londres, Berlim e Varsóvia queriam que Moscovo declarasse a partir de hoje.
Os aliados europeus da Ucrânia exigiram hoje, numa reação de desconfiança à proposta de Moscovo para retomar as negociações com Kiev, que quaisquer conversações sejam precedidas por um cessar-fogo duradouro.
O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Gideon Saar, afirmou hoje que o seu país “apoia totalmente” a iniciativa dos EUA de distribuir ajuda humanitária à Faixa de Gaza, que não prevê nenhum envolvimento direto de Israel.
O Papa Leão XIV fez hoje um apelo à paz e ao fim dos conflitos de uma “III Guerra Mundial em pedaços”, nomeadamente na Ucrânia e em Gaza, na primeira saudação dominical aos peregrinos em São Pedro, Roma.
O Presidente ucraniano disse hoje esperar que a Rússia se comprometa com um cessar-fogo de 30 dias a partir de segunda-feira e que Kiev "está pronta" para conversações diretas com Moscovo, tal como proposto pelo líder russo.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, congratulou-se no sábado com os "grandes progressos" das negociações com a China, em Genebra, sobre as tarifas.
O Presidente francês afirmou hoje que as negociações diretas propostas pelo Presidente russo, entre Moscovo e Kiev, em resposta ao cessar-fogo "completo e incondicional" exigido pela Ucrânia, é "um primeiro passo, mas não é suficiente".
O grupo islamita Hamas publicou hoje um vídeo de propaganda que mostra dois reféns israelitas e vivos, poucas horas antes do início do protesto semanal das famílias dos reféns em Telavive a exigir a sua libertação.