Presidente da APEL, Pedro Sobral, morreu em atropelamento em Lisboa

O presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), Pedro Sobral, morreu hoje, aos 51 anos, na sequência de um atropelamento na Avenida da Índia, Lisboa, onde circulava de bicicleta, confirmou o grupo Leya, em comunicado.

© LEYA

“Foi com profunda e pesada tristeza que a LeYa recebeu, esta manhã, a notícia da trágica morte de Pedro Sobral, administrador das Edições Gerais, na sequência de um atropelamento”, referiu a editora, em comunicado.

A notícia de um atropelamento mortal de um ciclista na Avenida da Índia, em Lisboa, tinha sido avançada de manhã por fonte da PSP.

Pedro Sobral, 51 anos, foi atropelado por uma viatura ligeira cujo condutor se pôs em fuga de seguida, apresentando-se às autoridades horas depois, acompanhado por um advogado.

No comunicado, o grupo editorial LeYa lamentou a morte do administrador, considerando que é uma perda com “danos inultrapassáveis” não apenas para todos os que trabalharam de perto com ele, mas também para aqueles que estão ligados ao setor do livro, nomeadamente editores, escritores, livreiros e leitores.

Administrador das Edições Gerais do Grupo LeYa, Pedro Sobral foi nomeado em 2021 presidente da APEL, cargo que ocupava até ao presente, depois de três anos como vice-presidente.

A LeYa garantiu que “tudo fará” para prosseguir o projeto conduzido por Pedro Sobral com a mesma convicção e entusiasmo, referindo que essa será a melhor forma de lhe prestar homenagem e expressar a sua gratidão.

“O Pedro acreditava profundamente no poder dos livros e na liberdade da edição, valores com que ajudou a construir a LeYa”, disse a presidente-executiva da LeYa, Ana Rita Bessa.

Pedro Sobral era licenciado em Economia e em Ciência Política pela Universidade Católica de Lisboa, tendo frequentado o Programa de Gestão Geral na Harvard Business School, nos Estados Unidos.

Com um percurso inicial na área financeira e de consultoria, foi nomeado, em 2004, diretor de Marketing e Vendas no Grupo Almedina.

Em 2008, entrou no Grupo LEYA, como diretor de Marketing e Conteúdo Digital, mais tarde como coordenador da Divisão Editorial e, por fim, administrador das Edições Gerais do grupo.

Últimas do País

Sindicatos da PSP contestaram hoje a publicação da portaria que altera as normas de admissão na polícia, considerando o diploma ilegal por não terem sido consultados, e criticam a alteração da idade máxima de entrada.
A idade máxima de admissão ao curso de agentes da PSP vai passar dos 30 para os 34 anos e para os 39 anos no caso de funcionários públicos e militares das Forças Armadas, segundo uma portaria hoje publicada.
O Ministério Público (MP) acusou um antigo presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Porto de se ter apropriado de 53 mil euros entre 2014 e 2019, adiantou hoje a Procuradoria-Geral Regional do Porto.
O Infarmed proibiu a exportação este mês de 66 medicamentos de várias categorias, entre os quais fármacos usado no tratamento do transtorno do défice de atenção e hiperatividade e antibióticos, segundo uma circular da autoridade nacional do medicamento.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) fez uma queixa à Procuradoria-Geral da República na sequência das reuniões, há uma semana, em que o Governo assinou o protocolo negocial com outra federação antes de o apresentar a todos os sindicatos.
Os dois bombeiros de Odemira transportados para hospitais de Lisboa com ferimentos graves devido ao despiste de um veículo de combate a incêndios, no domingo, com cinco feridos, "inspiram mais cuidados", revelou hoje o comandante da corporação.
Vinte pessoas morreram em acidentes rodoviários desde o início da Operação “Natal e Ano Novo 2024/2025” da Guarda Nacional Republicana (GNR), em 18 de dezembro, disse à agência Lusa fonte da guarda.
Uma militar da GNR foi violentamente agredida esta madrugada quando foi chamada a uma ocorrência de violência doméstica em que foi espancada uma criança de dois anos, disse à Lusa fonte da corporação.
A linha SNS 24 vai lançar uma triagem digital para utentes com mais de 18 anos e com sintomas respiratórios agudos, anunciaram hoje os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).
Loures, Amadora e Caldas da Rainha são os hospitais que hoje apresentam o tempo de espera mais prolongado para o atendimento nas urgências, superando todos as três horas, segundo o portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).