“O que deveria estar em cima da mesa seria a resolução de um dos problemas estruturais da empresa, expressos em mais um Estudo do Clima, levado a cabo pela administração, mas que afinal parece não servir para nada, já que os maus resultados, visíveis na insatisfação demonstrada pelo seu mais importante ativo, os trabalhadores, é totalmente desprezada”, referiu a Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Química, Farmacêutica, elétrica, Energia e Minas (Fiequimetal), em comunicado.
No final de fevereiro, a EDP reportou um lucro de 801 milhões de euros em 2024, menos 16% do que no ano anterior, e anunciou que vai propor à Assembleia Geral de Acionistas um aumento de 3% do dividendo relativo ao ano passado, no valor de 20 cêntimos por ação, acima dos 19,5 cêntimos previamente definidos como objetivo.
A Fiequimetal considera que a EDP “tem todas as condições reunidas, capital incluído, para promover a valorização de quem trabalha”, promovendo uma reformulação nas carreiras e a melhoria dos salários, mas “parece faltar uma coisa que acaba por ser talvez o mais importante, mas também fácil: vontade política para o fazer”.