Novo balanço aponta para dez mortos em acidente de autocarro na Colômbia

Pelo menos dez jovens morreram no sábado num acidente de autocarro numa ponte rodoviária no município de Calarcá, em Quindío (centro), de acordo com um novo balanço divulgado pela universidade onde estudavam.

© D.R.

“Informamos da dolorosa perda de vários dos nossos companheiros, estudantes, professores e funcionários administrativos”, declarou a Universidade Empresarial Alexander von Humboldt, publicando os rostos dos dez mortos nas redes sociais.

A instituição declarou dois dias de luto, pelo que todas as aulas serão suspensas na segunda e terça-feira e comprometeu-se ainda a prestar apoio às famílias das vítimas “no que diz respeito aos serviços fúnebres”.

O autocarro transportava “22 estudantes, dois professores e um funcionário da comunicação”, detalhou o líder da universidade, Diego Fernando Jaramillo Lopez, num vídeo.

O anterior balanço, divulgado pelo comandante da polícia de Quindío, coronel Luis Fernando Atuesta, apontava para a morte de pelo menos nove estudantes, com outros sete a ficarem feridos.

“O que nos disse o condutor é que o autocarro, ao que parece, ficou sem travões e, sobre a ponte, perdeu o controlo e alguns estudantes foram projetados” para fora do veículo, acrescentou Atuesta.

O acidente ocorreu na zona da Ponte Helicoidal, perto da sede municipal de Calarcá e do Alto de La Línea, uma das estradas mais perigosas da Colômbia.

O grupo realizava estágios académicos nos túneis de uma autoestrada juntamente com pessoal do Instituto Nacional de Estradas colombiano. O acidente ocorreu quando regressavam ao departamento de Quindío.

“É um facto que nos afeta a todos, a perda de vidas jovens neste acidente”, disse o presidente da Câmara de Calarcá, Juan Sebastián Ramos.

Os acidentes de trânsito são frequentes na Colômbia. O país latino-americano registou uma média de 22 mortes por dia nas suas estradas em 2024.

Últimas do Mundo

O Papa Leão XIV, Bispo de Roma, tomou hoje posse de forma simbólica da Basílica de São João de Latrão na Cidade Eterna, a mais antiga do Ocidente e historicamente ligada a França.
O Japão registou, em 2024, a taxa de natalidade mais baixa de sempre, segundo estimativas governamentais e, no momento em que a geração "baby boom" faz 75 anos, o país confronta-se com o "Problema 2025", segundo especialistas.
O Governo da Austrália disse hoje que está a usar helicópteros para entregar alimentos a agricultores isolados em Nova Gales do Sul, onde as cheias causaram cinco mortos e danificaram pelo menos 10 mil propriedades.
Uma mulher de 39 anos foi detida pelo esfaqueamento de 18 pessoas na sexta-feira na Estação Central de Hamburgo, no norte da Alemanha, depois de ter admitido o crime, informou hoje a Procuradoria-Geral da Alemanha.
Pelo menos dez jovens morreram no sábado num acidente de autocarro numa ponte rodoviária no município de Calarcá, em Quindío (centro), de acordo com um novo balanço divulgado pela universidade onde estudavam.
Os Emirados Árabes Unidos registaram hoje a sua temperatura mais alta de sempre num mês de maio desde o início dos registos, em 2003, tendo atingido os 51,6 graus Celsius, segundo o Centro Nacional de Meteorologia.
A suspeita de um ataque com faca na estação central de comboios de Hamburgo, que causou 18 feridos, tem "indícios muito concretos de uma doença mental", disse hoje a polícia alemã, afastando novamente a hipótese de motivações políticas.
O Papa Leão XIV pediu hoje "um diálogo renovado" sobre como está a ser construído o futuro do planeta, numa mensagem para assinalar o décimo aniversário da encíclica "Laudato Si", em que Francisco pediu a proteção da "casa comum".
Centenas de pessoas, parte delas com trabalho, dormem diariamente no aeroporto de Madrid, numa situação "delicada e grave" para a qual têm chamado a atenção sindicatos, organizações não-governamentais (ONG) e a Provedoria de Justiça de Espanha.
A Amnistia Internacional (AI) alertou para um "aumento alarmante" das detenções de ativistas na Venezuela e exigiu que as autoridades libertem pessoas que, segundo o grupo de defesa dos direitos humanos, foram detidas arbitrariamente.