De acordo com dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu 2,3 pontos base, para 2,850%, correspondendo a uma diminuição acumulada de 153,0 pontos base desde o máximo atingido em outubro de 2023.
Para o destino de financiamento “aquisição de habitação”, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu para 3,179% (-4,7 pontos base face a setembro).
Já nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu 2,2 pontos base comparativamente com o mês anterior, para 2,850%.
Considerando a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação mensal fixou-se em outubro nos 394 euros, um euro acima do mês anterior e menos 10 euros (-2,5%) do que em outubro de 2024.
Do valor da prestação, 194 euros (49,2%) corresponderam a pagamento de juros e 200 euros (50,8%) a capital amortizado.
Segundo nota o INE, “pelo segundo mês consecutivo, a componente juros teve um peso inferior a 50%, algo que não se verificava desde abril de 2023”.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu um euro, fixando-se em 667 euros, refletindo uma subida de 5,2% face ao mesmo mês do ano passado.
Em outubro, o capital médio em dívida para a totalidade dos créditos à habitação aumentou 684 euros face ao mês anterior, atingindo 74.180 euros.
Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi de 165.593 euros, mais 1.832 euros do que em setembro.