Demitiu-se a secretária de Estado da Agricultura

© Folha Nacional

A secretária de Estado da Agricultura, Carla Alves, apresentou hoje a sua demissão por entender não dispor de “condições políticas e pessoais” para iniciar funções, um dia após a tomada de posse.

“A secretária de Estado da Agricultura, Carla Alves, apresentou na tarde de hoje a sua demissão por entender não dispor de condições políticas e pessoais para iniciar funções no cargo”, avançou, em comunicado, o Ministério da Agricultura.

A mesma nota refere que a demissão da ministra foi “prontamente aceite” pelo Executivo.

Esta demissão surge cerca de uma hora depois de o Presidente da República ter referido que “alguém que tem uma ligação familiar próxima com alguém acusado num processo de uma determinada natureza, à partida tem uma limitação política”.

Marcelo Rebelo de Sousa disse ainda, de forma clara e inequívoca, que é “evidente que [Carla Alves] é um peso político negativo” para o Governo.

A agora ex-secretária de Estado da Agricultura ocupou o cargo durante cerca de 24 horas, sendo mais um elemento do Governo a sair por questões do foro judicial.

Recorde-se que a polémica rebentou nesta manhã com a manchete do Correio da Manhã que dava conta de que a nova secretária de Estado da Agricultura tinha várias contas bancárias arrestadas no âmbito de uma investigação que envolve o seu marido e antigo presidente da Câmara de Vinhais, Américo Pereira, acusado, entre outros crimes, de corrupção.

Últimas de Política Nacional

André Ventura defendeu que o CHEGA é destrutivo no combate à corrupção e nas críticas, por exemplo, às políticas do Governo para a saúde.
A CNE advertiu o Governo para se abster de atos que possam ser aproveitados para promoção eleitoral, na sequência de uma queixa do PS sobre a realização de um Conselho de Ministros no Mercado do Bolhão, no Porto.
Um jovem de 19 anos, numa simples saída à noite, perdeu a vida a impedir que bebidas de mulheres fossem adulteradas. O Governo não se pronunciou, ao contrário do que aconteceu aquando da morte de Odair.
Terror, pânico e dívidas. É este o cenário de impunidade que se vive em várias regiões do país. Um fenómeno silencioso, mas crescente, que está a gerar indignação e revolta entre milhares de portugueses.
O Presidente do CHEGA considerou hoje que PS e PSD fingem que estão “um contra o outro”, mas são “os melhores aliados”, depois de o secretário-geral socialista admitir deixar cair uma comissão parlamentar de inquérito à Spinumviva.
Uma ex-chefe da Divisão de Planeamento e Gestão Urbanística da Câmara de Cinfães está a ser julgada por suspeitas de lesar o município em cerca de 100 mil euros.
O líder do CHEGA, André Ventura, lamentou hoje a morte do Papa Francisco e disse esperar que a Igreja Católica continue o legado de luta contra a pobreza, a discriminação e o novo-riquismo.
O Presidente do CHEGA manifestou-se esta quinta-feira "chocado" com o valor dos dois imóveis adquiridos pelo secretário-geral socialista, que estimou entre 1,3 e 1,4 milhões de euros, e exigiu saber se há fundos públicos na origem das aquisições.
O líder do CHEGA acusou o PCP de ser responsável por milhões de euros em despesa pública, apontando a criação de institutos, fundações, nomeações políticas e cargos autárquicos como principais causas.
O CHEGA lidera as intenções de voto na Área Metropolitana de Lisboa, com 28,8%, enquanto o PS e a AD perdem terreno, de acordo com a última sondagem da Aximage, para o Folha Nacional.