Abono de família com redução de quase 70 mil beneficiários por reavaliação de rendimentos

Um total de 1.052.458 crianças e jovens receberam abono de família em janeiro, quase menos 70 mil do que em dezembro, devido a reavaliação anual dos rendimentos, indicam as estatísticas da Segurança Social hoje divulgadas.

“O abono de família para crianças e jovens abrangeu 1.052.458 titulares em janeiro de 2023. No mês em análise, devido à reavaliação periódica dos rendimentos anuais, registou-se face ao mês anterior, uma redução de 6,2% (menos 69.942 titulares)”, adianta a síntese estatística do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Na comparação com o mês homólogo, os dados do Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério indicam que se verificou um aumento de 17.297 crianças e jovens com abono de família (mais 1,7%).

O documento refere ainda que o número de titulares de bonificação por deficiência foi de 78.101 em janeiro deste ano, que representam uma redução de 8,5% em relação ao mês anterior e de 13,6% em termos homólogos.

O subsídio por assistência de terceira pessoa foi processado a 12.425 beneficiários, o que traduz uma redução de 1,4% (menos 182 titulares) face ao mês anterior e de 2,2% (menos 285 titulares) em relação ao período homólogo.

Quanto à prestação social para a inclusão, as estatísticas agora divulgadas indicam também que em janeiro esse apoio foi processado a 136.057 pessoas, mês em que se “continuou a verificar-se o crescimento do número de beneficiários desta prestação social”.

“Os números revelam um aumento de 2,8%, em comparação com o mês anterior (mais 3.718 beneficiários). Na variação com o período homólogo, registou-se um acréscimo de 14.534 beneficiários, o que corresponde a um crescimento de 12%”, avança a síntese estatística.

Últimas de Economia

O índice de preços da habitação aumentou 17,7% no terceiro trimestre, acelerando 0,5 pontos percentuais face aos três meses anteriores, tendo sido transacionados 10,5 mil milhões de euros, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O valor mediano de avaliação bancária na habitação foi de 2.060 euros por metro quadrado em novembro, um novo máximo histórico e mais 18,4% do que período homólogo 2024, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística.
Arrendamentos não declarados, dados incompletos e cruzamentos que falham. A Autoridade Tributária detetou milhares de casos com indícios de rendimentos imobiliários omitidos, num universo onde o arrendamento não declarado continua a escapar ao controlo do Estado.
O Banco Central Europeu (BCE) vai reduzir o prazo da aprovação das recompras de ações dos bancos a partir de janeiro para duas semanas em vez dos atuais três meses, foi hoje anunciado.
A produtividade e o salário médio dos trabalhadores de filiais de empresas estrangeiras em Portugal foram 69,6% e 44,2% superiores às dos que laboravam em empresas nacionais em 2024, segundo dados divulgados hoje pelo INE.
O subsídio de apoio ao cuidador informal deixa de ser considerado rendimento, anunciou hoje o Governo, uma situação que fazia com que alguns cuidadores sofressem cortes noutras prestações sociais, como o abono de família.
O Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter os juros inalterados, como era esperado pelos analistas e mercados, segundo foi hoje anunciado após a reunião de dois dias.
Os títulos de dívida emitidos por entidades residentes somavam 319.583 milhões de euros no final de novembro, mais 1.200 milhões de euros do que no mês anterior, segundo dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).
A taxa de juro no crédito à habitação encontradau 4,7 pontos para 3,133% entre outubro e novembro, mas nos contratos celebrados nos últimos três meses a taxa levantada pela primeira vez desde abril, segundo o INE.
Sete em cada 10 jovens dizem não conseguir ser financeiramente autónomos e a maioria ganha abaixo do salário médio nacional, segundo um estudo que aponta o custo da habitação como um dos principais entraves à sua emancipação.