Trump recebido em euforia na CPAC. Promete acabar com a guerra na Ucrânia em menos de um dia

©Facebook.com/DonaldTrump

O ex-presidente dos Estados Unidos da América (EUA) Donald Trump disse, perante uma plateia eufórica em Washington, que tornará a “América livre novamente” caso seja reeleito. Afirmando estar “envolvido numa luta épica para resgatar” o país.

Trump foi a “estrela” da Conferência da Ação Política dos Conservadores, considerada a mais importante reunião do movimento conservador nos EUA, onde foi recebido por uma multidão apoteótica.

No seu discurso, um dos focos principais de Trump foi o atual Presidente, Joe Biden. Donald Trump classificou a administração de Biden como “a mais corrupta na história do país” e o chefe de Estado como “o maior criminoso, a quem nada acontece”.

Trump fez várias promessas caso regresse ao poder, entre elas “revogar a louca Ordem Executiva de Joe Biden de instalar czares marxistas de diversidade, equidade e inclusão em todas as agências federais” e “demitir imediatamente todos os funcionários contratados para implementar essa agenda horrível”.

O político republicano acabou ainda por admitir que existe uma rutura dentro do seu partido, lançando várias críticas a colegas da mesma formação política.

Em relação à política externa, Trump focou-se na invasão da Ucrânia pela Rússia, advogando que foi “o único Presidente norte-americano que não viu a Rússia a tomar o controlo de outro país durante o seu mandato”.

“Com Bush, eles invadiram a Geórgia. Com Obama, eles tomaram a Crimeia, com Biden eles estão a tentar levar tudo…e ele nem vai saber que eles levaram”, afirmou, arrancado gargalhadas da plateia.

O ex-chefe de Estado aproveitou para reclamar do apoio financeiro e militar que o executivo norte-americano tem dado a Kiev, repetindo que este conflito não teria acontecido se ele ainda estivesse no poder, uma vez que se “dava muito bem com Vladimir Putin”, o Presidente russo.

Ainda sobre a guerra, Trump indicou que “resolverá” o conflito em menos de um dia antes de voltar a entrar na Casa Branca.

“Antes mesmo de chegar ao Salão Oval, terei a guerra desastrosa entre a Rússia e a Ucrânia resolvida – será resolvida rapidamente. E não vai demorar mais do que um dia. Sei exatamente o que dizer a cada um deles”, disse.

Antes do seu discurso Donald Trump garantiu a jornalistas que permanecerá na corrida presidencial de 2024.

Últimas de Política Internacional

O Tribunal Constitucional indicou esta terça-feira que não admitiu as candidaturas às eleições presidenciais de Joana Amaral Dias, Ricardo Sousa e José Cardoso.
A Comissão Europeia anunciou hoje uma investigação formal para avaliar se a nova política da `gigante` tecnológica Meta, de acesso restrito de fornecedores de inteligência artificial à plataforma de conversação WhatsApp, viola regras de concorrência da União Europeia.
O Sindicato de Trabalhadores da Imprensa na Venezuela (SNTP) e o Colégio de Jornalistas (CNP), entidade responsável pela atribuição da carteira profissional, denunciaram hoje a detenção de um jornalista que noticiou a existência de um buraco numa avenida.
O Tribunal Constitucional da Polónia ordenou hoje a proibição imediata do Partido Comunista da Polónia (KPP), alegando que os objetivos e atividades do partido, refundado em 2002, violam a Constituição.
A Administração Trump suspendeu todos os pedidos de imigração provenientes de 19 países considerados de alto risco, dias após um tiroteio em Washington que envolveu um cidadão afegão, anunciou o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos.
Federica Mogherini, reitora do Colégio da Europa e ex-chefe da diplomacia da União Europeia (UE), foi indiciada pelos crimes de corrupção, fraude, conflito de interesse e violação de segredo profissional, revelou a Procuradoria Europeia.
O Presidente ucraniano apelou hoje para o fim da guerra, em vez de apenas uma cessação temporária das hostilidades, no dia de conversações em Moscovo entre a Rússia e os Estados Unidos sobre a Ucrânia.
O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, considerou hoje que a situação na Catalunha só se normalizará totalmente se o líder separatista Carles Puigdemont for amnistiado e regressar à região, tendo reconhecido "a gravidade da crise política" que enfrenta.
A Comissão Europeia confirmou hoje que foram realizadas buscas nas instalações do Serviço de Ação Externa da União Europeia (UE), em Bruxelas, mas rejeitou confirmar se os três detidos são funcionários do executivo comunitário.
A ex-vice-presidente da Comissão Europeia e atual reitora da Universidade da Europa Federica Mogherini foi detida hoje na sequência de buscas feitas pela Procuradoria Europeia por suspeita de fraude, disse à Lusa fonte ligada ao processo.