CHEGA quer IRC em 15% até ao final da legislatura

O líder do CHEGA voltou hoje a defender a descida do IRC, imposto que quer com uma taxa de 15% até ao final da legislatura, e acusou o Governo de não dar confiança à economia.

© Folha Nacional

“Portugal está a ser mais afetado do que os outros [países], porque o presidente da AD, o primeiro-ministro, não fez o que tinha prometido, que era criar um ambiente favorável a que as empresas se instalassem, investissem, se desenvolvessem, porque não deu confiança ao mercado”, afirmou André Ventura.

“Vamos trabalhar para reduzir para 15% esse IRC” de forma “gradual até 2029”, afirmou, considerando que “as empresas já pagam tantos impostos”.

Uma das medidas constantes no programa eleitoral do CHEGA visa a “redução progressiva do IRC para 15%” até ao final da legislatura, “priorizando empresas sediadas no interior e pequenas e médias empresas”.

Também nesta visita ao mercado, o líder do CHEGA aproveitou para falar em segurança e defendeu o fim das “penas suspensas para crimes que colocam em causa a ordem pública”.

E especificou que se aplicaria aos “roubos a residências, crimes de roubo por esticão”, “crimes sexuais violentos”, “tráfico de droga” ou “crime organizado internacional”.

André Ventura considerou também que é “importante ter mais polícia no distrito do Porto, mas isso não basta”.

“Enquanto tivermos as leis como elas estão, nós não vamos ter mais segurança, porque as pessoas são presas e postas na rua”, acrescentou, defendendo “um investimento muito superior em infraestruturas, também elas prisionais”.

“Nós pensamos que deveríamos ter um aumento de 5% a 10% em termos de infraestruturas neste primeiro Orçamento” do Estado, afirmou, indicando que isso representaria “provavelmente cerca de 400 a 500 milhões de euros”.

André Ventura defendeu igualmente que os agentes da PSP não se podem sentir “discriminados face a outras” forças, voltando a criticar o suplemento de missão atribuído pelo último Governo do PS à Polícia Judiciária.

“Estou aqui para dizer aos homens e às mulheres do distrito do Porto que eu vou tornar este distrito seguro, e que nós vamos ter um Porto mais seguro com o CHEGA. A AD não conseguiu fazer, nós vamos fazê-lo”, prometeu.

Sobre o distrito do Porto, onde nas últimas legislativas o CHEGA elegeu sete deputados, Ventura estabeleceu como objetivo crescer e “superar esse resultado” nas eleições de 18 de maio.

Últimas de Política Nacional

O CHEGA propõe a reposição imediata da aplicação da taxa reduzida de IVA a equipamentos energéticos, que deixou de se aplicar em 01 de julho, e acusa o Governo PSD/CDS-PP de aplicar um "imposto sobre o calor".
Quase 90 presidentes de câmara estão de saída nestas autárquicas por terem chegado ao limite de três mandatos consecutivos na mesma autarquia, a maior parte deles socialistas.
Para André Ventura, “se alguém comete um homicídio ou uma violação, não pode ficar impune só porque se passaram 10 ou 15 anos”.
O Instituto dos Registos e do Notariado (IRN) tinha 515 mil pedidos de nacionalidade pendentes no primeiro semestre de 2025, de acordo com os dados atualizados hoje no Portal da Justiça.
O líder do CHEGA anunciou esta sexta-feira um compromisso com o primeiro-ministro para concluir ainda este mês o processo legislativo das alterações às leis da nacionalidade e imigração.
As propostas de lei do Governo de alteração aos diplomas da nacionalidade e da imigração baixaram à fase de especialidade sem serem votadas hoje na generalidade, bem como projetos-lei do CHEGA sobre as mesmas matérias.
O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, recusou hoje suspender o reagrupamento familiar de imigrantes pedido pelo CHEGA.
Grávida perde bebé após ter passado por cinco hospitais diferentes ao longo de 13 dias. Ministra d a Saúde recusa demitir-se e André Ventura questiona "para onde vai o dinheiro que gastamos com a saúde"?
Parece mentira, mas a verdade é que José Sócrates alegou que a Operação Marquês foi ressuscitada através de um alegado “lapso de escrita” e agora quer ser indemnizado pelo Estado português.
O Presidente do CHEGA disse hoje que chegou a uma "plataforma de entendimento" com o primeiro-ministro quanto às iniciativas que vão a votos no parlamento na sexta-feira, que permitirá "baixar impostos", "restringir" a obtenção de nacionalidade e "regular a imigração".