Cuidados domésticos devem contar para a reforma, defende CHEGA

© Folha Nacional

O CHEGA vai entregar no parlamento um projeto de lei para que o tempo passado em casa a cuidar de filhos menores de 12 anos seja contabilizado para efeitos de cálculo da reforma.

“É contabilizado para efeitos de cálculo de pensão de reforma o período de tempo em que um progenitor abdicou de trabalhar por conta de outrem ou como prestador de serviços, para se dedicar aos cuidados domésticos”, prevê o diploma, divulgado hoje à imprensa.

Como “cuidados domésticos”, o projeto estabelece que são os “atos, reiterados no tempo, de cuidar e acompanhar os menores no seu processo de crescimento, atendendo às suas necessidades e promovendo o livre desenvolvimento da sua personalidade”.

Este projeto prevê que podem beneficiar deste programa para efeitos de reforma as pessoas que tenham nascido depois de 01 de janeiro de 1946 e que não recebessem, à data da prestação dos cuidados domésticos, “qualquer remuneração ou subsídio de maternidade ou outro equiparado”.

Apenas um dos progenitores poderá receber o benefício, que é atribuível a quem tenha “cuidado a tempo inteiro de filho ou filhos, com menos de 12 anos” ou, tendo mais de 12 anos, “necessitava de cuidados adicionais” por deficiência ou doença.

A pensão de reforma é um valor pago mensalmente às pessoas que sejam beneficiárias do regime geral de Segurança Social, em situação de velhice, e que substitui as remunerações de trabalho depois da vida ativa, a partir dos 66 anos e 7 meses em 2022 e 66 anos e 4 meses em 2023.

Atualmente, as condições exigidas para ter acesso à pensão de velhice e o valor a receber dependem do sistema de proteção social para o qual se descontou, dos descontos feitos e da idade com que se reforma.

Últimas de Política Nacional

O líder do CHEGA acusou hoje o Governo de incompetência na gestão da saúde e considerou que os utentes não podem ser sujeitos a esperar 18 horas numa urgência, e o primeiro-ministro reconheceu constrangimentos e antecipou que poderão repetir-se.
A Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMMT) decidiu abrir os cofres e fechar a transparência.
André Ventura reafirmou que pretende usar a Presidência da República como ponto de partida para uma mudança profunda no país.
As escutas da Operação Influencer abalaram o PS, expondo alegadas pressões, favores e redes internas de ‘cunhas’ que colocam Carneiro no centro da polémica e voltam a arrastar Costa para a controvérsia.
O Governo carrega no ISP e trava a fundo na queda que estava prevista no preço dos combustíveis. A promessa estala, a confiança vacila e Montenegro enfrenta a primeira fissura séria na sua credibilidade fiscal.
Catarina Martins voltou a dirigir insultos contundentes a André Ventura, acusando-o de ser “um bully político” que se comporta “como se estivesse no recreio da escola”.
Luís Marques Mendes está no centro de uma nova polémica depois de, no debate presidencial, ter afirmado que o CHEGA “passa a vida a ter propostas inconstitucionais, como a pena de morte”, uma falsidade evidente.
A estrutura concelhia do CHEGA em Vila Nova de Famalicão refere que o vereador do partido vai levar à reunião de Câmara uma proposta para tornar gratuito o estacionamento público no centro da cidade entre 13 de dezembro e 6 de janeiro.
O Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol) pediu hoje a demissão da ministra da Administração Interna, considerando que Maria Lúcia Amaral é "incapaz de assegurar a estabilidade" das polícias, e alertou para "protestos massivos" como os de 2024.
Uma petição que exige o fim da atribuição de dinheiros públicos para a construção de mesquitas tornou-se viral e já reúne milhares de assinaturas, dias depois da proposta do CHEGA com o mesmo objetivo ter sido chumbada no Parlamento.