Não podemos dar aos refugiados mais do que damos aos pensionistas portugueses, diz Ventura

O Presidente do CHEGA visitou no último sábado a zona do Bairro Alto, em Lisboa, para ver de perto alguns dos problemas de habitação da capital e para falar aos jornalistas sobre o mesmo assunto. O tema da imigração e do ataque ao centro ismaili, em Lisboa, voltou, no entanto, a provocar alguns comentários a André Ventura. 

‘Ainda não sabemos exatamente os contornos do crime, fala-se em crime isolado, passional, e ao mesmo tempo, segundo alguma imprensa, as autoridades desconfiam de ligações ao Estado Islâmico e o Ministério Público não descarta a hipótese de terrorismo. Está tudo em aberto, mas devemos ser proativos em matéria de segurança e imigração’, referiu Ventura. 

O Presidente do CHEGA não quer ficar apenas pelo debate sobre imigração e de acolhimento aos refugiados, que tem de ser digno e apropriado, mas deve ao mesmo tempo ser seguro e devidamente integrado na realidade portuguesa. ‘É muito importante receber bem e de forma segura os imigrantes e os refugiados que chegam a Portugal, mas temos de ser prudentes e racionais: não faz sentido que haja mais apoios para refugiados ou para imigrantes do que para os pensionistas portugueses que, como todos sabem, recebem pensões de miséria com as quais é impossível subsistir hoje em dia’, concluiu. 

‘Estamos a fazer precisamente o contrário: deixar entrar praticamente toda a gente, com pouco ou nenhum controlo, e sem os integrar devidamente, o que acaba por ser o pior dos cenários, para quem entra e para quem já cá vivia’, rematou o Presidente do CHEGA. 

Últimas de Política Nacional

Bruxelas paga, Lisboa faz campanha: Ângelo Pereira (PSD) e Ricardo Pais Oliveira (IL) estiveram no terreno eleitoral enquanto recebiam vencimentos do Parlamento Europeu, prática proibida pelas regras comunitárias.
A comissão parlamentar de inquérito (CPI) ao INEM decidiu hoje suspender os trabalhos durante o período de Natal e Ano Novo e na segunda semana de janeiro, devido às eleições presidenciais.
Num mês em que as presidenciais já se travavam mais nos ecrãs do que nas ruas, André Ventura esmagou a concorrência: foi o candidato que mais apareceu, mais falou e mais minutos ocupou nos principais noticiários nacionais.
O Ministério da Saúde voltou a entregar um contrato milionário sem concurso: 492 mil euros atribuídos diretamente ao ex-ministro social-democrata Rui Medeiros, aumentando a lista de adjudicações diretas que colocam a Saúde no centro da polémica.
A nova sondagem Aximage para o Diário de Notícias atira André Ventura para a liderança com 19,1% das intenções de voto. Luís Marques Mendes surge logo atrás com 18,2%, mas o maior tremor de terra vem do lado do almirante Gouveia e Melo, que cai a pique.
André Ventura surge destacado num inquérito online realizado pela Intrapolls, uma página dedicada à recolha e análise de inquéritos políticos, no contexto das eleições presidenciais marcadas para 18 de janeiro.
Casas de moradores na Amadora foram indicadas, à sua revelia, como residências de imigrantes, uma fraude testemunhada por pessoas pagas para mentir, existindo casos de habitações certificadas como morada de largas dezenas de pessoas.
André Ventura reagiu esta sexta-feira à polémica que envolve várias escolas do país que optaram por retirar elementos natalícios das fotografias escolares, decisão que tem gerado forte contestação entre pais e encarregados de educação.
Os doentes internados e os presos podem inscrever-se para voto antecipado nas eleições presidenciais de 18 de janeiro a partir de segunda-feira, e o voto antecipado em mobilidade pode ser requerido a partir de 04 de janeiro.
O líder do CHEGA acusou hoje o Governo de incompetência na gestão da saúde e considerou que os utentes não podem ser sujeitos a esperar 18 horas numa urgência, e o primeiro-ministro reconheceu constrangimentos e antecipou que poderão repetir-se.