Donald Trump diz que será candidato a Presidente dos EUA mesmo se for condenado

Mesmo que seja condenado pelas 34 acusações de falsificação de registos comerciais de que é alvo, Donald Trump reforçou que se irá recandidatar às eleições presidenciais de 2024 dos EUA.

O ex-Presidente dos Estados Unidos (2017-2021) Donald Trump disse na passada terça-feira que não retirará a candidatura presidencial mesmo que seja condenado pelas 34 acusações de falsificação de registos comerciais.

As declarações foram feitas numa entrevista à cadeia de televisão Fox News, a primeira após as acusações relacionadas com pagamentos feitos à atriz pornográfica Stormy Daniels para comprar o seu silêncio sobre uma relação sexual mantida entre ambos.

O republicano de 76 anos aproveitou a oportunidade para criticar o Presidente, Joe Biden, de 80 anos, que manifestou a intenção de se recandidatar em 2024.

“Penso que ele não pode [concorrer ao cargo]”, disse Trump sobre Biden, acrescentando que “não se trata da idade, (…) há apenas algo de errado [com ele]”.

Relativamente à guerra na Ucrânia, Trump disse que é algo que não teria acontecido se ainda estivesse na Casa Branca e chegou mesmo a afirmar que falou com o Presidente russo, Vladimir Putin, sobre o assunto quando ainda ocupava a Casa Branca.

“Pude ver que ele amava a Ucrânia, considera-a parte da Rússia”, disse, criticando a atual política norte-americana em relação à guerra, especialmente o apoio militar dado ao Governo ucraniano.

Os EUA concederam mais de 70 mil milhões de dólares (64 mil milhões de euros) em ajuda à Ucrânia desde que a guerra começou incluindo apoio humanitário, militar e financeiro, de acordo com dados do Instituto de Kiel para a Economia Mundial.

Últimas de Política Internacional

O Ministério das Finanças da África do Sul prepara-se para baixar o nível a partir do qual considera que um contribuinte é milionário, com o objetivo de aumentar a receita fiscal no país africano mais industrializado.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alertou hoje que a Rússia se prepara para lançar uma nova ofensiva em grande escala na Ucrânia, de acordo com os meios de comunicação locais.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Dinamarca convocou hoje o encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos devido a alegadas tentativas norte-americanas de interferência junto da opinião pública da Gronelândia.
O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, afirmou hoje que o Governo iraniano está por trás de ataques antisemitas no país contra a comunidade judaica e anunciou a expulsão do embaixador iraniano em Camberra.
Trump disse que vários países europeus já mostraram disponibilidade para enviar militares para a Ucrânia, como tal "não será um problema" responder às garantias de segurança exigidas pelo homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, defendeu hoje uma frente unida entre europeus e ucranianos em defesa de uma paz que não represente a capitulação da Ucrânia, na véspera da reunião com Donald Trump, na Casa Branca.
O enviado especial dos Estados Unidos, Steve Witkoff, disse hoje que Putin concordou, na cimeira com Donald Trump, que sejam dadas à Ucrânia garantias de segurança semelhantes ao mandato de defesa coletiva da NATO.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje que discutiu formas de terminar a guerra na Ucrânia "de forma justa", na cimeira com o homólogo norte-americano, Donald Trump, na sexta-feira, defendendo a “eliminação das causas iniciais”.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse hoje que “todos” preferem ir “diretamente para um acordo de paz” e não “um mero acordo de cessar-fogo” para acabar com a “terrível guerra” na Ucrânia.
O futuro da Ucrânia passa hoje pelo Alasca, uma antiga colónia russa onde os presidentes dos Estados Unidos e da Rússia se vão reunir sem a participação do país invadido por Moscovo.