Polícias realizam concentração contra ausência de resposta do Governo aos problemas

© Folha Nacional

Elementos da PSP vão concentrar-se hoje junto à Presidência do Conselho de Ministros, em Lisboa, para demonstrar o desagrado pela ausência de resposta do Governo aos principais problemas dos polícias.

A concentração é convocada pelo Sindicato dos Profissionais da Polícia (SPP/PSP), tendo já quatro outros sindicatos anunciado que também vão marcar presença no protesto que assinala os 34 anos da carga policial sobre elementos da PSP, conhecida por “secos e molhados”.

O presidente do SPP, Paulo Macedo, disse à Lusa que a concentração se realiza na Presidência do Conselho de Ministros pelo “simbolismo que representa” este local num Governo de maioria e os polícias pretendem “chamar a atenção para os assuntos que estão por resolver”.

“Queremos demonstrar o desagrado pela ausência de respostas aos problemas vividos pelos polícias e que ano após ano se vão agravando sem uma resposta eficaz do Governo”, afirmou Paulo Macedo, adiantando que vão também entregar um manifesto na Presidência de Conselho de Ministros.

Segundo o SPP, os polícias exigem “direito à greve, pré-aposentação de acordo com estatuto, suplemento de risco digno, ordenado base condizente com responsabilidade, aumento de vagas para agentes coordenadores e chefes principais e acabar com o sentimento de impunidade em relação às agressões a polícias”.

Além do SPP, vão marcar presença na concentração, que se realiza a partir das 11:00, o Sindicato Nacional de Polícia, a Associação Sindical Autónomo de Polícia, Sindicato Independente dos Agentes de Polícia e a Associação Representativa dos Polícias.

Últimas do País

Dez pessoas, entre as quais cinco crianças, foram hoje feridas sem gravidade por intoxicação por monóxido de carbono numa habitação nos arredores de Coimbra, disse fonte dos bombeiros.
Doze pessoas morreram e 433 pessoas foram detidas por conduçãoem sob efeito de álcool entre 18 e 24 de dezembro, no âmbito da operação de Natal e Ano novo, anunciaram hoje em comunicado a GNR e PSP.
Os doentes classificados como urgentes no hospital Amadora-Sintra enfrentam hoje tempos de espera de mais de 11 horas para a primeira observação nas urgências gerais, segundo dados do portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Álvaro Almeida, estimou hoje que há cerca de 2.800 internamentos indevidos nos hospitais, quer devido a situações sociais, quer a falta de camas nos cuidados continuados.
O quinto dia de greve dos guardas prisionais, convocada pela Associação Sindical dos Profissionais do Corpo da Guarda Prisional (ASPCGP), está a ter uma adesão que ronda os 80%, adiantou hoje a estrutura representativa.
Os trabalhadores das empresas de distribuição cumprem hoje um dia de greve, reivindicando aumentos salariais e valorização profissional, e voltam a parar no final do ano.
Dois agentes da PSP acabaram no hospital após serem atacados durante uma ocorrência num supermercado. Agressores fugiram e estão a monte.
Um homem é suspeito de ter matado hoje uma criança de 13 anos, morrendo de seguida numa explosão alegadamente provocada por si numa habitação em Casais, Tomar, num caso de suposta violência doméstica, informou a GNR.
O tribunal arbitral decretou hoje serviços mínimos a assegurar durante a greve dos trabalhadores da SPdH/Menzies, antiga Groundforce, marcada para 31 de dezembro e 1 de janeiro, nos aeroportos nacionais.
O Ministério da Administração Interna (MAI) disse hoje que foi registada uma diminuição das filas e do tempo de espera no aeroporto de Lisboa e que todos os postos têm agentes da PSP em permanência.