SNS vai convencionar partos em instituições de saúde privadas e sociais

© D.R.

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) vai realizar convenções com entidades privadas e sociais para realização de partos, prevenindo o impacto do verão e da realização de obras em algumas maternidades, revelou hoje o ministro da Saúde.

“Esta medida insere-se naquilo que a Direção Executiva do SNS está a fazer para preparar o verão no contexto das dificuldades normais do verão e num contexto também de realização de obras muito importantes em algumas das maternidades públicas”, disse Manuel Pizarro aos jornalistas à margem da conferência “Valor Estratégico da Indústria Farmacêutica de Medicamentos Genéricos e Biossimilares”, que está a decorrer, promovida pela Associação Portugueses de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (APOGEN).

O governante lembrou que no início deste ano foi atribuído um financiamento de 30 milhões de euros para a realização de obras de requalificação dos blocos de partos em quase três dezenas de maternidades públicas.

“Essas obras são muito importantes, vão fazer com que os serviços fiquem melhores, mais cómodos, com melhor equipamento, mas também vão causar constrangimentos””, disse, sublinhando que a Direção Executiva está a preparar todo esse processo “com planificação e previsibilidade e dará notícias nos próximos dias” sobre o plano que está em causa.

A Administração Central do Sistema de Saúde publicou hoje na imprensa um anúncio para a abertura de procedimento de adesão às convenções para realização de partos a utentes do SNS por entidades privadas ou do setor social, na região de Lisboa e Vale do Tejo, para responder a “necessidades excecionais e temporárias”.

Segundo o anúncio, podem candidatar-se às novas convenções para realização de partos a utentes do SNS as entidades privadas ou do setor social “devidamente habilitadas” a prestar cuidados de saúde nos termos da lei, com estabelecimento localizado na área correspondente à região de saúde de Lisboa e Vale do Tejo e que realizem uma média de, pelo menos, 700 partos por ano.

Questionado hoje de manhã pela Lusa sobre o porquê desta possibilidade, o Ministério da Saúde disse que este processo se insere “na preparação da resposta articulada nos próximos meses, prevenindo o impacto do verão e da realização de obras em algumas maternidades”.

Últimas do País

Uma antiga fábrica que estava em obras para ser transformada em residência universitária ardeu hoje em Braga, revelou à Lusa fonte do Comando Sub-Regional do Ave.
As empresas de chocolate nacionais enfrentam o otimismo do período natalício, “um dos mais relevantes” para as vendas, não evitando baixar preços porque o valor do cacau continua no dobro da média de 2023.
A maioria dos desfibrilhadores disponíveis nas viaturas dos Sapadores de Lisboa tem componentes cujo prazo de validade está ultrapassado, mas o Regimento deu orientações para que os bombeiros continuem a utilizá-los, denunciou hoje um sindicato.
O aumento de doentes com alta clínica retidos nos hospitais por razões sociais é um dos maiores obstáculos à gestão de camas hospitalares, afetando a resposta nos serviços de urgência e impedindo a realização de cirurgias.
A ULS Amadora-Sintra abriu um inquérito interno ao caso divulgado pela Polícia Judiciária de um alegado abuso sexual de uma utente no Hospital Fernando Fonseca, envolvendo dois internados, anunciou hoje a instituição.
As infeções respiratórias graves continuam a aumentar em Portugal, sobretudo em idosos e crianças, com aumento de casos de gripe nos cuidados intensivos na semana passada e excesso de mortalidade por todas as causas, revelou hoje o INSA.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve 19 pessoas que conduziam com excesso de álcool no sangue, durante o primeiro dia da operação Natal e Ano Novo 2025/2026, que arrancou na quinta-feira e e que já regista um morto.
O bacalhau deverá ficar mais caro já no próximo ano, face à redução de quotas no Mar de Barents e ao contexto internacional, segundo as estimativas da Associação dos Industriais do Bacalhau (AIB).
A Polícia de Segurança Pública (PSP) deteve 84 pessoas no primeiro dia da operação Polícia Sempre Presente – Festas em Segurança 2025-2026, entre elas 15 por condução em estado de embriaguez e 12 por conduzirem sem carta.
Quatro serviços de urgência hospitalares de Ginecologia e Obstetrícia vão estar encerrados no sábado, subindo para cinco no domingo, a maioria na região de Lisboa e Vale do Tejo, segundo dados do Portal do Serviço Nacional de Saúde.