Banco Central Europeu lança consulta a europeus sobre novos temas para as notas de euro

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O Banco Central Europeu (BCE) lançou hoje uma consulta pública aos cidadãos europeus, que decorre até 31 de agosto, sobre os novos temas para a próxima série de notas de euro.

Em comunicado, a instituição liderada por Christine Lagarde apela aos cidadãos europeus que deem a sua opinião, através de um inquérito disponível no site do BCE e que decorre entre hoje e o dia 31 de agosto, sobre sete temas propostos para a nova série de notas.

“Queremos que os europeus se identifiquem com o desenho das notas de euro, e é por isso que terão um papel ativo na seleção do novo tema”, disse a presidente do BCE, citada em comunicado, sobre as notas que o banco central procura serem mais seguras e com menor impacto ambiental.

Os cidadãos poderão pronunciar-se sobre os temas pré-selecionados, que passam por “a nossa Europa, nós próprios”, “aves: livres, resilientes e inspiradoras”, “cultura europeia”, “mãos: juntos construímos a Europa”, “o futuro pertence-lhe”, “rios: as águas da vida na Europa” ou “valores europeus refletidos na natureza”.

Segundo a instituição, alguns dos temas selecionados são mais abstratos do que outros e as descrições dos temas e as narrativas associadas “destinam-se apenas a transmitir a ideia central, que será desenvolvida e interpretada na subsequente criação do novo desenho das notas de euro”.

O BCE irá utilizar os resultados dos inquéritos para selecionar, até 2024, o tema, a que se seguirá um concurso para o desenho das novas notas estando previsto que decida em 2026 sobre o futuro desenho e o início da produção e emissão das novas notas.

“Estamos a trabalhar numa nova série de notas tecnicamente sofisticadas, com vista a prevenir a contrafação e a reduzir o impacto ambiental”, explicou Fabio Panetta, membro da Comissão Executiva do BCE.

A emissão de novas séries de notas é comum entre os bancos centrais, pelo que o BCE justifica que além da questão de segurança, “está empenhado em reduzir o impacto ambiental das notas de euro ao longo do seu ciclo de vida, tornando-as também mais significativas e inclusivas para europeus de todas as idades e origens, incluindo grupos vulneráveis, como pessoas cegas e amblíopes”.

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