CHEGA realça dificuldades dos portugueses e “caos” nos serviços públicos

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O CHEGA destaca as dificuldades dos portugueses, que “não têm dinheiro para pagar as rendas” ou comprar alimentos, e aponta o “caos nos serviços públicos”, defendendo que “o melhor que poderia acontecer a Portugal era mudar de Governo”.

Em declarações à agência Lusa no âmbito do debate sobre o Estado da nação, que decorre quinta-feira na Assembleia da República, o deputado Pedro Frazão alerta para o “estado da economia das pessoas, que não têm dinheiro para pagar as rendas, não têm dinheiro para ir ao supermercado, não têm dinheiro para a sua economia diária”.

O deputado defende que há “uma panóplia de serviços públicos que deveriam ser assegurados pelo Estado e não são, desde logo a saúde, que está num caos, com o aumento das listas de espera, cuidados continuados sem respostas, serviços a encerrar por todo o país em vários hospitais, um aumento brutal das pessoas sem médico de família”.

“Mas não só na saúde, também na educação, onde temos toda a classe dos professores que está há vários meses em luta, pedindo uma valorização também das carreiras, na justiça, temos também os tribunais literalmente a meter água”, realça.

Pedro Frazão defende que as receitas provenientes dos impostos devem ser utilizadas “em prol dos portugueses, em prol da beneficiação dos serviços públicos, como a justiça, a educação, a própria saúde e até os transportes”,

“Estes são os três pilares fundamentais da ação governativa, porque sem saúde, sem educação e sem justiça não há Estado de direito”, defende, apontando que o CHEGA tem apresentado propostas nestas áreas e também no que toca à habitação, “que está a tornar-se um verdadeiro drama na sociedade portuguesa”.

Mas considera que estas matérias não têm sido valorizadas pelo atual Governo, que acusa de ser “inapto em dar aos portugueses aquilo que eles deveriam ter no seu dia a dia e que têm direito a isso”.

Outra prioridade do partido durante o próximo ano será a “valorização das forças de segurança”, indicou o deputado, sustentando que atualmente estes profissionais se sentem “desvalorizados e têm carreiras cujos vencimentos estão com falta de atualização há muitos, muitos anos”.

O vice-presidente do CHEGA afirma que o Governo “está envolto em demissões e muitas delas a braços com a justiça” e acusa o primeiro-ministro de estar “mais importado em agradar a Bruxelas do que propriamente a servir os portugueses”.

Pedro Frazão reiterou ainda que o CHEGA vai voltar a apresentar uma moção de censura ao executivo na próxima sessão legislativa, que arranca em setembro, defendendo que “o melhor que poderia acontecer a Portugal era mudar de Governo”.

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