Desde que ocorreu o terramoto de magnitude entre 6,8 e 7 (dependendo da organização que o mede), há seis dias, houve muitos abalos secundários na área e alguns foram sentidos, como um de 3,9 na quarta-feira.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o sismo sentido hoje foi de magnitude 4,6 e ocorreu a uma profundidade de 9,7 quilómetros, perto de Ighil, a mesma aldeia nas montanhas do Atlas que foi o epicentro do sismo do dia 08.
O maior abalo causou mais de 2.900 mortos e mais de 5.500 feridos, e provocou danos generalizados na região de Marraquexe.
O tremor de terra, cujo epicentro se registou na localidade de Ighil, 63 quilómetros a sudoeste da cidade de Marraquexe, foi sentido em Portugal e Espanha, tendo atingido uma magnitude de 7,0 na escala de Richter, segundo o Instituto Nacional de Geofísica de Marrocos – o Serviço Geológico dos Estados Unidos registou uma magnitude de 6,8.
Este sismo é o mais mortífero em Marrocos desde aquele que destruiu Agadir, na costa oeste do país, em 29 de fevereiro de 1960, causando entre 12.000 e 15.000 mortos, um terço da população da cidade.
De acordo com a escala de Richter, os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequenos (2,0-2,9), pequenos (3,0-3,9), ligeiros (4,0-4,9), moderados (5,0-5,9), forte (6,0-6,9), grandes (7,0-7,9), importantes (8,0-8,9), excecionais (9,0-9,9) e extremos (quando superior a 10).