CHEGA/Açores quer saber se pescadores da Caloura vão ser compensados

O deputado e líder do CHEGA/Açores, José Pacheco, questionou hoje o Governo Regional sobre se pretende compensar os pescadores da zona da Caloura, na ilha de São Miguel, devido à "perda de rendimentos".

© Folha Nacional

Os pescadores da Caloura, na vila de Água de Pau, concelho da Lagoa, estão impedidos de exercer a atividade por estarem “dentro da área protegida de gestão de recursos da Caloura — Ilhéu de Vila Franca do Campo”.

Aquela força política questiona o Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) sobre se “prevê a atribuição de compensações financeiras aos pescadores que perderam rendimentos e sentiram os impactos negativos na sua atividade”.

José Pacheco, citado em nota de imprensa do partido, interroga o Governo Regional sobre o grupo de trabalho criado sobre a comunidade piscatória da Caloura, em 2022, e para quando estão previstos resultados.

O Governo Regional dos Açores criou em maio, em Jornal Oficial, um grupo de trabalho para analisar e aprofundar o “uso sustentável da pesca” na área protegida da Caloura — ilhéu de Vila Franca do Campo.

Na altura, o secretário regional do Mar e das Pescas considerou “ter deixado claro”, nas intervenções, que o Governo Regional “não pode fazer qualquer suspensão sem as conclusões do grupo de trabalho”.

O parlamentar questiona, entretanto, o executivo sobre “porque ainda não foi apresentado o relatório das pesquisas levadas a cabo pelo grupo de trabalho e para quando está prevista a apresentação de resultados”.

Aquela força política recorda que o seu deputado esteve na origem da criação do grupo de trabalho, após ter apresentado um projeto de resolução, em abril de 2022, que “recomendava a criação de um regime transitório para os pescadores do porto da Caloura, e que foi chumbado na Assembleia Regional dos Açores”.

Segundo José Pacheco, os pescadores da Caloura “estão a ser prejudicados na sua atividade profissional, estando a ser alertados pelas autoridades que não podem sair nem entrar no porto por estarem dentro da área protegida de gestão de recursos da Caloura — Ilhéu de Vila Franca do Campo”.

De acordo com o CHEGA/Açores, o grupo de trabalho tinha 90 dias para apresentar resultados, tendo o prazo sido prorrogado por mais 60 dias.

Em resposta a um requerimento do CHEGA/Açores, o Governo Regional “garantiu que o grupo de trabalho já tinha concluído o relatório, a ser formalmente apresentado em breve, mas até agora não se conhecem conclusões”.

Em maio, o parlamento açoriano chumbou com 30 votos contra, 22 a favor e cinco abstenções, o diploma do CHEGA para recomendar ao Governo “um regime transitório” para os pescadores do porto da Caloura, integrado numa Área Marítima Protegida.

Últimas de Política Nacional

O Presidente do CHEGA manifestou-se esta quinta-feira "chocado" com o valor dos dois imóveis adquiridos pelo secretário-geral socialista, que estimou entre 1,3 e 1,4 milhões de euros, e exigiu saber se há fundos públicos na origem das aquisições.
O líder do CHEGA acusou o PCP de ser responsável por milhões de euros em despesa pública, apontando a criação de institutos, fundações, nomeações políticas e cargos autárquicos como principais causas.
O CHEGA lidera as intenções de voto na Área Metropolitana de Lisboa, com 28,8%, enquanto o PS e a AD perdem terreno, de acordo com a última sondagem da Aximage, para o Folha Nacional.
O IRS está a surpreender pela negativa. Muitos portugueses estão a receber menos e alguns até a pagar. André Ventura fala em “fraude” e acusa Montenegro de ter traído a promessa de baixar impostos.
O Ministério Público (MP) abriu uma averiguação preventiva no qual é visado o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, confirmou à Lusa a Procuradoria-Geral da República (PGR).
“Se eu tenho uma má compreensão da Economia, deem-me uma oportunidade, porque o homem que está à minha frente destruiu a Economia”, afirmou André Ventura, que acusou Pedro Nuno Santos de ter sido responsável por “arruinar a TAP, a ferrovia e a CP”, apontando o dedo à gestão feita durante a sua passagem pelo Governo.
O líder parlamentar do CHEGA anunciou esta terça-feira que, na próxima legislatura, o seu partido vai apresentar uma proposta de comissão parlamentar de inquérito sobre os dados do Relatório de Segurança Interna (RASI), considerando que estão errados.
Luís Montenegro ocultou do Tribunal Constitucional (TC) três contas à ordem em 2022 e 2023, contrariando a lei n.º 52/2019.
O partido mantém-se em terceiro lugar, mas volta a subir nas sondagens, ultrapassando pela segunda vez a fasquia dos 20% e ficando agora a apenas oito pontos percentuais do partido mais votado.
Já são conhecidas as listas de candidatos a deputados do partido CHEGA para as próximas legislativas. Entre as alterações anunciadas, destaca-se a escolha de Pedro Frazão para encabeçar a candidatura em Aveiro — círculo onde irão concorrer também os líderes do PSD e do PS. O Presidente do partido, André Ventura, voltará a liderar a candidatura por Lisboa.