Ministra da Presidência defende que Portugal mantém níveis muito elevados de emprego

A ministra da Presidência desdramatizou, esta quinta-feira, o aumento da taxa de desemprego em 0,4 pontos percentuais face a setembro de 2022, contrapondo que a economia portuguesa continua a registar uma taxa de emprego muito elevada.

© Folha Nacional

Esta posição foi transmitida por Mariana Vieira da Silva em conferência de imprensa, no final da reunião do Conselho de Ministros, depois de confrontada com as mais recentes estimativas do Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre a evolução do emprego em Portugal.

Segundo as estimativas provisórias do INE hoje publicadas, a taxa de desemprego aumentou em Portugal para 6,5% em setembro, 0,4 pontos percentuais acima do mesmo mês de 2022 e mais 0,1 pontos percentuais do que em agosto.

Interrogada se o país está perante a possibilidade de um aumento do desemprego ao longo do próximo ano, comprometendo as metas orçamentais do Governo, a titular da pasta da Presidência afastou esse cenário.

“Naturalmente, o Governo acompanha de forma permanente a evolução dos números do emprego e da nossa economia. É preciso notar que continuamos perante números muito elevados, registando-se uma taxa de emprego sem paralelo nos últimos anos”, respondeu Mariana Vieira da Silva.

De acordo com os mais recentes dados do INE, em setembro de 2023 a taxa de desemprego situou-se em 6,5%, igualando o valor de abril de 2023, e a taxa de inatividade (31,2%) registou o valor mais baixo da série”, destaca o Instituto estatístico.

Estes dados apresentam também estimativas já definitivas para agosto passado, revendo em alta a taxa de desemprego desse mês para 6,4%, face aos 6,2% inicialmente previstos.

Últimas de Política Nacional

A averiguação preventiva à Spinumviva, empresa da família do primeiro-ministro Luís Montenegro, foi arquivada na terça-feira, anunciou hoje a Procuradoria-Geral da República (PGR).
A Polícia Judiciária entrou esta terça-feira na Câmara de Mirandela e em empresas privadas para investigar alegadas ilegalidades em contratos urbanísticos. O processo envolve crimes de prevaricação e participação económica em negócio, com seis arguidos já constituídos.
André Ventura deixou claro que não está disposto a ceder no que entende serem valores essenciais, assegurando que não prescinde do seu direito à liberdade de expressão nem aceita qualquer imposição que limite a sua voz política.
O presidente da Assembleia da República decidiu hoje solicitar à Comissão de Transparência a abertura de um inquérito por "eventuais irregularidades graves praticadas" pela deputada do BE Mariana Mortágua por um gesto dirigido a Paulo Núncio.
André Ventura enfrenta hoje a Justiça por causa de cartazes de campanha que defenderam que 'Os ciganos têm de cumprir a lei'. O líder do CHEGA responde em tribunal num processo que volta a colocar frente a frente liberdade de expressão, discurso político e os limites da lei.
Enquanto a Polícia Judiciária o detinha por suspeitas de centenas de crimes de pornografia de menores e abusos sexuais de crianças, o nome de Paulo Abreu dos Santos constava, não num processo disciplinar, mas num louvor publicado no Diário da República, assinado pela então ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro.
O líder do CHEGA e candidato presidencial, André Ventura, disse esperar que o Tribunal Constitucional perceba que o “povo quer mudança” e valide a lei da nacionalidade, alegando que é baseada num “consenso nacional”.
O tenente-coronel Tinoco de Faria, que abandonou a sua candidatura a Belém e declarou apoio a André Ventura, passa agora a assumir um papel central na campanha do líder do CHEGA, como mandatário nacional.
Cinco deputados sociais-democratas, liderados por Hugo Soares, viajaram até Pequim a convite direto do Partido Comunista Chinês. A deslocação não teve carácter parlamentar e escapou às regras de escrutínio da Assembleia da República.
Saiu do Executivo, passou pelo Parlamento e acaba agora a liderar uma empresa pública com um vencimento superior ao que tinha no Governo. Cristina Vaz Tomé foi escolhida para presidir à Metro de Lisboa e vai ganhar cerca de sete mil euros mensais, com despesas da casa pagas.