Fiscalização e infrações rodoviárias aumentaram este ano

Nos primeiros sete meses do ano foram fiscalizados 81,5 milhões de veículos presencialmente e através de meios automáticos, mais 12,6% em relação ao mesmo período de 2022, e detetadas 694.000 infrações, revelou hoje a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.

©D.R.

Nas infrações, verificou-se um aumento semelhante (12,2%), de acordo com o relatório de sinistralidade rodoviária hoje publicado ‘online’.

A grande maioria (67%) deveu-se a excesso de velocidade (+21,6%):”Verificaram-se aumentos em quase todas as tipologias de infrações, destacando-se, para além do excesso de velocidade, as relativas ao sistema de retenção para crianças (+40,0%) e à ausência de seguro (+19,4%), entre outras”, lê-se no documento.

Relativamente à condução sob o efeito do álcool, entre janeiro e julho de 2023 foram testados 1,12 milhões de condutores, o que representa um aumento de 29,3% comparativamente a igual período de 2022.

A criminalidade rodoviária, medida em número total de detenções, aumentou 12,2% comparativamente a 2022, atingindo 21,2 mil condutores. Do total, 55,4% deveu-se à condução sob o efeito do álcool (+12,9%), seguindo-se 35,0% por falta de habilitação legal para conduzir (+17,4%).

Desde a entrada em vigor do sistema de carta por pontos em junho de 2016, o número de condutores que perderam pontos na carta de condução foi de 618,8 mil até final de julho de 2023.

Desde junho de 2016, 2.666 condutores perderam a carta (por cassação), de acordo com a mesma fonte.

Últimas do País

Os Oficiais da PSP alertaram esta sexta-feira, 21 de novembro, numa carta aberta que a perda anual de quase cem polícias, as vagas desertas nos cursos de agentes e a retenção de elementos em pré-aposentação ameaçam a segurança, exigindo medidas e soluções ao Governo.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) desmantelou uma rede criminosa que se dedicava à prática de furtos em estabelecimentos comerciais (‘shoplifting’), tendo sido detidas oito pessoas nos concelhos de Sintra e Lisboa, anunciou hoje a Guarda.
Um fogo violento no oitavo andar de um edifício de nove pisos obrigou à evacuação total do prédio e mobilizou várias corporações de bombeiros durante a madrugada.
A greve de hoje na função pública estava às 09:00 a registar uma adesão de cerca de 60% na educação e saúde, com uma maior expressão na zona norte, disse à Lusa o secretário-geral da Fesinap.
Portugal deu passaporte a quase um quarto de milhão de estrangeiros em cinco anos — mas mais de metade nunca viveu no país. O fenómeno explica-se sobretudo pela antiga lei dos descendentes de judeus sefarditas, responsável por mais de 100 mil naturalizações feitas “à distância” e agora abolida.
O Serviço Nacional de Saúde atendeu mais de 100 mil estrangeiros não residentes num único ano, mas quase metade não pagou um cêntimo, por não ter seguro, protocolo internacional ou meio de cobrança. A ministra da Saúde admite que 40% dos imigrantes tratados no SNS não têm qualquer cobertura, enquanto as dívidas acumulam-se e ficam aos ombros dos contribuintes.
A endocrinologista detida na quarta-feira, no Porto, por alegado envolvimento num esquema fraudulento de prescrição de medicação para diabetes a utentes que queriam perder peso, tem de prestar uma caução de 500 mil euros, adiantou à Lusa fonte judicial.
Três sismos de magnitudes 1,9, 2,0 e 2,6 na escala de Richter foram sentidos esta quinta-feira, 20 de novembro, na ilha Terceira, nos Açores, revelou o Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA).
O Tribunal Judicial de Elvas decretou hoje a prisão preventiva de um dos três detidos pela PSP, na segunda-feira, naquela cidade, suspeitos do crime de tráfico de droga, revelou fonte daquela força de segurança.
O Estado português está a gastar mais de 40 milhões de euros anuais só com reclusos estrangeiros, uma despesa que dispara num sistema prisional já sobrelotado e em tensão crescente. Os números oficiais mostram que Portugal paga cada vez mais, mas recupera cada vez menos.