Preço médio semanal da ERSE sobe 0,8% para gasolina e 1,3% para gasóleo

O preço médio semanal, calculado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), subiu, esta semana, 0,8% para a gasolina e 1,3% para o gasóleo, segundo um relatório agora divulgado.

 

De acordo com o regulador do setor energético, para a semana entre 12 e 18 de fevereiro, “o preço eficiente antes de impostos é de 0,830 euros/litro para a gasolina 95 simples e de 0,942 euros/litro para o gasóleo simples”.

Face à semana passada, diz a ERSE, o preço eficiente registou uma atualização “de +0,8%, para a gasolina e de +1,3% para o gasóleo, tendo em conta a variação semanal das cotações internacionais da gasolina 95 simples em +2,0% e do gasóleo simples em +2,6%”.

Já no que diz respeito à semana anterior verificou-se que “a média dos preços de venda ao público anunciados nos pórticos, e reportada no Balcão Único da Energia, esteve 2,6 cêntimos/litro acima do preço eficiente, dessa semana, no caso da gasolina 95 simples, e 1,5 cêntimos/litro, acima no caso do gasóleo simples”.

Segundo ao regulador, em termos percentuais, a gasolina 95 simples foi anunciada nos pórticos 1,5% acima do preço eficiente, enquanto o gasóleo simples foi anunciado 0,9% acima do preço eficiente.

Relativamente aos preços com descontos, publicados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), a gasolina 95 simples e o gasóleo simples apresentaram um desvio face ao preço eficiente de -1,3% e de -3,4%, respetivamente, sendo que “em termos absolutos, estas estimativas situam-se, para a gasolina 95 simples, em -2,3 cêntimos/litro abaixo, e para o gasóleo simples, em -5,5 cêntimos/litro abaixo, dos respetivos preços eficientes”.

O preço eficiente é um preço médio semanal determinado pela ERSE, que resulta da soma de vários fatores: os preços dos combustíveis nos mercados internacionais de referência e os respetivos fretes marítimos, a logística primária, incluindo nesta parcela as reservas estratégicas e de segurança do Sistema Petrolífero Nacional, os sobrecustos com a incorporação de biocombustíveis e a componente de retalho acrescida dos impostos respetivos.

Últimas de Economia

Dez instituições sociais açorianas não vão pagar o subsídio de Natal aos trabalhadores por dificuldades financeiras devido a atrasos da República nas transferências e o Governo Regional disse hoje que está disponível para ajudar a ultrapassar o problema.
Metade dos pensionistas por velhice recebia uma pensão abaixo dos 462 euros, apesar de a média de 645 euros, segundo dados analisados por economistas do Banco de Portugal (BdP), que assinalam ainda as diferenças entre géneros.
O número de passageiros movimentados nos aeroportos nacionais aumentou 4,7% até outubro, face ao mesmo período de 2024, para 63,869 milhões, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo um relatório do INE realizado em 2025 sobre rendimentos do ano anterior indicam que 15,4% das pessoas estavam em risco de pobreza em 2024, menos 1,2 pontos percentuais (p.p.) do que em 2023.
As exportações de bens caíram 5,2% e as importações recuaram 3% em outubro, em termos homólogos, sendo esta a primeira queda das importações desde junho de 2024, divulgou hoje o INE.
O número de trabalhadores efetivamente despedidos em processos de despedimentos coletivos aumentou 16,4% até outubro face ao período homólogo, totalizando os 5.774, superando o total de todo o ano passado, segundo os dados divulgados pela DGERT.
Os custos de construção de habitação nova aumentaram 4,5% em outubro face ao mesmo mês do ano passado, com a mão-de-obra a subir 8,3% e os materiais 1,3%, de acordo com dados hoje divulgados pelo INE.
Os consumidores em Portugal contrataram em outubro 855 milhões de euros em crédito ao consumo, numa subida homóloga acumulada de 11,3%, enquanto o número de novos contratos subiu 4%, para 157.367, divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP).
O Governo reduziu o desconto em vigor no Imposto Sobre Produtos Petrolíferos (ISP), aplicável à gasolina sem chumbo e ao gasóleo rodoviário, anulando parte da descida do preço dos combustíveis prevista para a próxima semana.
Os pagamentos em atraso das entidades públicas situaram-se em 870,5 milhões de euros até outubro, com um aumento de 145,4 milhões de euros face ao mesmo período do ano anterior, segundo a síntese de execução orçamental.