“Há hoje um extremismo climático que prejudica a agricultura”, diz CHEGA

O presidente do CHEGA afirmou hoje que as declarações do candidato da AD em Santarém foram "tontas e infelizes", apesar de criticar um "extremismo climático" existente na sociedade.

© Folha Nacional

“Estamos a falar de declarações um pouco tontas e infelizes, verdadeiramente”, classificou, num comentário às palavras do cabeça de lista por Santarém da Aliança Democrática (coligação PSD/CDS-PP/PPM), antigo presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP).

Eduardo Oliveira e Sousa disse na quinta-feira que há investimento perdido em Portugal por “falsas razões climáticas” e alertou que “não faltará muito para que sejam formadas milícias armadas” para enfrentar “os roubos nos campos”.

“Há de facto hoje um extremismo climático que prejudica a agricultura, a indústria e que prejudica as empresas, isso parece-me evidente. Agora, dizer que os agricultores vão pegar em armas para formar milícias ou grupos de combate nos campos e nas estradas é um enorme disparate, que até prejudica a imagem dos agricultores”, disse André Ventura.

Em declarações aos jornalistas à chegada a um jantar/comício no concelho de Vouzela, distrito de Viseu, o líder do CHEGA considerou que isto “é impensável” e defendeu que “há um problema com o roubo” e que os agricultores estão revoltados, mas resolve-se dando mais meios à polícia para “defender os territórios”.

Estas declarações mostram que “na AD ninguém se entende” e “todos os dias Luís Montenegro tem que vir desdizer um candidato qualquer”, disse o líder do CHEGA, considerando que esta coligação misturou “o que não era misturável e o resultado está à vista, com declarações como esta”.

Ainda assim, o líder do CHEGA fez uma ressalva: “todos temos direito a declarações menores felizes”.

Questionado se situações como esta beneficiam o seu partido, André Ventura disse não estar focado nos outros partidos.

“Eu faço a minha campanha e procuro transmitir uma mensagem e conquistar eleitorado, não me preocupa os casos dos outros”, referiu.

Últimas de Política Nacional

Um despacho silencioso que entregou milhões ao Grupo Pestana e 22 escutas que ficaram na gaveta durante anos: dois episódios que voltam a colocar António Costa no centro de suspeitas políticas e judiciais.
O parlamento aprovou hoje o reforço da dotação orçamental do Tribunal Constitucional em 1,6 milhões de euros, por proposta do CHEGA, acedendo assim ao pedido feito pelos juízes do Palácio Ratton em audição parlamentar.
André Ventura deixou um recado direto ao país: Portugal deve condenar a Rússia, mas não enviará jovens portugueses para morrer na Ucrânia. O candidato presidencial exige clareza dos líderes políticos e garante que, se for eleito, evitará qualquer participação militar portuguesa no conflito.
O debate presidencial entre André Ventura e António José Seguro foi o mais visto da semana, superando largamente todos os restantes. No extremo oposto, o duelo entre Gouveia e Melo e João Cotrim de Figueiredo ficou no fundo da tabela, com a pior audiência registada.
André Ventura, presidente do CHEGA, marcou as comemorações do 25 de Novembro, defendendo o legado dos militares que travaram a deriva extremista e reafirmando que Portugal deve celebrar quem garantiu a liberdade e não quem tentou destruí-la.
O antigo Presidente da República Ramalho Eanes considerou hoje “historicamente oportuna a decisão política e militar de rememorar o 25 de Novembro”, salientando que não se trata de celebrar a data mas dignificar a instituição militar e a nação.
O vereador do CHEGA na Câmara de Braga, Filipe Aguiar, pediu hoje uma "atuação firme" do município perante denúncias que apontam para a passagem de cerca de meia centena de atestados de residência para um T3 na cidade.
O líder parlamentar do CHEGA, Pedro Pinto, anunciou hoje que o seu partido vai votar contra a proposta de Orçamento do Estado para 2026 na votação final global, agendada para quinta-feira.
O CHEGA voltou a bater de frente com o Governo após o novo chumbo ao aumento das pensões. O partido acusa o Executivo de “asfixiar quem trabalhou uma vida inteira” enquanto se refugia na “desculpa eterna do défice”.
O Ministério Público instaurou um inquérito depois de uma denúncia para um “aumento inexplicável” do número de eleitores inscritos na Freguesia de Guiães, em Vila Real, que passou de 576 inscritos nas legislativas para 660 nas autárquicas.