Segundo o governador da região de Kharkiv, Oleh Syniehubov, seis pessoas morreram e 12 ficaram feridas com ataques com mísseis durante a noite.
O ataque em Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, danificou edifícios residenciais, uma estação de serviço, um jardim-de-infância, um café, uma loja e vários automóveis, noticia a Associated Press (AP).
Hoje, um novo ataque à mesma cidade matou outra pessoa e deixou mais uma ferida, de acordo com o responsável da cidade, Ihor Terekhov.
Na região de Odessa, também hoje, um outro ataque com mísseis matou um civil, segundo o governador, Oleh Kiper.
Segundo a AP, que cita a Força Aérea, a Rússia lançou 32 ‘drones’ de fabrico iraniano Shahed e seis mísseis contra a Ucrânia durante a noite.
Os sistemas de defesa aérea da Ucrânia abateram três mísseis e 28 drones, de acordo com as autoridades.
O Ministério da Defesa da Rússia afirmou que os ataques noturnos visavam empresas que fabricavam e reparavam veículos blindados, ‘drones’, “aeródromos militares”e zonas onde “mercenários estrangeiros” estavam, alegadamente, localizados.
O departamento governamental russo considerou que todos os alvos estabelecidos foram atingidos.
Durante a manhã de hoje, a Ucrânia disparou 10 ‘rockets’ Vampire contra a Rússia, tendo o sistema russo abatido todos os 10 junto à região de Belgorod.
O governador de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, disse que os ‘rockets’ foram abatidos enquanto se aproximavam da cidade homónima.
Gladkov acrescentou que 12 edifícios residenciais sofreram danos na cidade e, numa aldeia próxima, uma moradia ardeu e vários outros edifícios ficaram danificados, mas não esclareceu se os danos foram provocados pela queda de destroços ou se houve algum que atingiu os edifícios.
A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os dois beligerantes mantêm-se irredutíveis nas suas posições territoriais e sem abertura para cedências negociais.
Os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.
Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas têm-se confrontado com falta de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais.