O principal partido da oposição, Partido Democrático Constitucional do Japão, liderado por Kenta Izumi, ganhou os três lugares, no domingo, ao conquistar o apoio de eleitores menos conservadores.
O PLD perdeu na tradicionalmente conservadora prefeitura de Shimane, em Nagasaki e Tóquio.
As eleições para a Câmara dos Representantes do Japão tiveram lugar numa altura em que o PLD tem estado sob intenso escrutínio, depois de algumas das fações do grupo se terem recusado a declarar parte dos rendimentos.
A derrota do partido no poder em Shimane pode minar a posição política de Kishida e levar os deputados do PDL a tentar expulsar o primeiro-ministro antes das próximas eleições gerais, previstas para este ano, tornando improvável a candidatura do político à presidência do partido em setembro, de acordo com a agência de notícias EFE.
As taxas de aprovação do Governo de Kishida alcançaram os níveis mais baixos desde que foi divulgado o escândalo dos fundos ilícitos, em outubro de 2021, caindo muito abaixo dos 30%, um limiar reconhecido como o “nível de perigo” para um governo.
O escândalo diz respeito a irregularidades em eventos de financiamento do partido por várias fações, que durante anos não declararam milhões em angariação de fundos, alguns dos quais foram alegadamente partilhados entre alguns membros.