Trabalhadores em ‘lay-off’ sobem 62,5% em abril mas atingem mínimo desde outubro

O total de trabalhadores em lay-off subiu 62,5% em abril, em termos homólogos, para 9.212. Recuou, contudo, em cadeia, atingindo o valor mais baixo desde outubro do ano passado, segundo estatísticas da Segurança Social.

© D.R.

“Em abril de 2024, o número total de situações de lay-off com compensação retributiva (concessão normal, de acordo com o previsto no Código do Trabalho) foi de 9.212″, refere a síntese elaborada pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social

Face ao mês anterior, houve um decréscimo de 1.615 prestações de lay-off (-14,9%) e, na comparação com o período homólogo, houve um aumento de 3.543 prestações processadas (62,5%).

Quanto ao número de empresas nesta situação, os dados da Segurança Social apontam que, em abril, se processaram prestações a 575 entidades empregadoras.

Este é o valor mais baixo desde novembro do ano passado e representa uma redução de 9,9% em cadeia, depois do máximo de 638 em março, mas mais 271 empresas (89%) do que em abril de 2023.

Segundo o GEP, o regime de redução de horário de trabalho foi atribuído a 5.390 pessoas, enquanto no regime por suspensão temporária do contrato o número de prestações foi de 3.822.

O lay-off previsto no Código do Trabalho resulta numa redução temporária dos períodos normais de trabalho ou numa suspensão dos contratos de trabalho efetuada por iniciativa das empresas em situação de crise.

De acordo com a lei laboral, os trabalhadores em lay-off com contrato suspenso têm direito a receber uma compensação retributiva mensal igual a dois terços do seu salário normal ilíquido, com garantia de um mínimo igual ao valor do salário mínimo nacional (820 euros em 2024) e um máximo correspondente a três vezes o salário mínimo.

Últimas de Economia

A taxa de inflação no conjunto de 2025 terá sido de 2,3%, segundo a estimativa rápida do INE divulgada hoje, após em 2024 terá sido de 2,4%.
A TAP chega ao final de 2025, dados previstos para concluir o plano de reestruturação acordado com Bruxelas, com grande parte das medidas realizadas, mas com compromissos ainda por cumprir, abrindo a porta a um eventual alargamento do calendário.
O esclarecimento surge depois de esta manhã o Ministério do Trabalho ter indicado que os aumentos das pensões para o próximo ano só seriam pagos a partir de fevereiro "e com retroativos a janeiro".
A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP recomprou 900 milhões de euros de dívida pública, num nível de “excesso de liquidez da tesouraria do Estado”, segundo foi hoje anunciado.
O valor do indexante dos apoios sociais (IAS) para o ano de 2026 é de 537,13 euros, de acordo com uma portaria publicada hoje em Diário da República.
O número de trabalhadores em ‘lay-off’ aumentou 19,2% em novembro, em termos homólogos, e aumentou 37,3% face a outubro, para 7.510, atingindo o número mais elevado desde janeiro, segundo dados da Segurança Social.
A Autoridade da Concorrência (AdC) vai intensificar em 2026 o combate a cartéis, com especial enfoque na contratação pública, segundo as prioridades de política de concorrência hoje divulgadas.
O valor médio da construção por metro quadrado que é tido em conta no cálculo do IMI vai subir 38 euros em 2026, passando dos actuais 532 euros para 570, segundo uma portaria hoje publicada em Diário da República.
O Presidente da República prometeu hoje o fim da taxa sobre empresas produtoras de energia elétrica e disse que espera que “garanta mesmo tratamento mais favorável para os contribuintes”.
O índice de preços da habitação aumentou 17,7% no terceiro trimestre, acelerando 0,5 pontos percentuais face aos três meses anteriores, tendo sido transacionados 10,5 mil milhões de euros, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).