Imigração – O que realmente oferece a Portugal?

É usual ouvir na boca de políticos, comentadores e jornalistas, que os imigrantes são absolutamente necessários e que vêm para ajudar a reconstruir o país, através da mão de obra em diversas áreas profissionais e através dos seus descontos, para a sustentabilidade da Segurança Social.

Afirmando desde já que nada tenho contra uma imigração legal, bem regulada e direcionada, para as áreas profissionais que maiores necessidades possamos ter, é importante “desconstruir” um pouco este conceito que por aí grassa.

Ou muito me engano ou a taxa de desemprego em Portugal não é negativa e, assim, há pessoas que não estando a trabalhar, têm todas as condições para exercer uma profissão ativa; ou muito me engano, ou parte dessas pessoas, estão a viver às custas de subsídios pagos pela Segurança Social; ou muito me engano, ou uma parte significativa dos imigrantes que entram no país, estão, também, a viver de subsídios.

Poderia continuar este exercício de “desconstrução” da tese que está na moda, mas penso que já dará para entender o exagero da mesma.

Se precisamos de mão de obra, então: 

– Devemos levar os portugueses que nada querem fazer ao mercado de trabalho, pois viver de subsídios, é viver do dinheiro dos que contribuem, criando os vícios que o ócio propicia e libertando o Estado de pagamentos que põem em causa a subsistência dos meios de apoio, aos que, por imperativo de máxima necessidade ou incapacidade, não podem efetivamente trabalhar;

– Deveremos criar condições, para que os nossos jovens não tenham de sair de Portugal, em busca de um futuro que insistimos em não lhes querer dar. Refiro-me aos tantos que se qualificaram, mas também a tantos outros que não tiveram essa oportunidade, mas que poderão ter uma vida profissional ativa, em diversos sectores com essas necessidades;

– Por último, aferindo os setores que, ainda assim, tenham maiores necessidades de mão de obra, aceitar na justa medida a vinda de imigrantes que claramente venham para trabalhar e integrar-se na nossa sociedade.

Também esta será uma luta a travar na Europa por quem escolhermos eleger e essa é uma luta que, mais uma vez, só o CHEGA tem vontade política de travar!

Editoriais do mesmo Autor

O mundo assistiu incrédulo, há duas semanas, a um dos maiores ataques terroristas de que há memória! Passou-se no Médio Oriente, mais propriamente em Israel. Um ataque do grupo terrorista Hamas, com milhares de rockets e a infiltração simultânea de um largo número de terroristas, que conseguiram atravessar da Faixa de Gaza para Israel, resultou […]

Começa agora uma intensa fase de lutas políticas em que por um lado, se aproximam importantes eleições na R. A. da Madeira, e por outro se discute uma Moção de Censura ao Governo. Os actores políticos no que às eleições regionais da Madeira diz respeito, são diversos, mas poucos na verdade têm o intuito de […]

A prepotência que se vai verificando caso após caso, dia após dia, por parte do Governo socialista, de uma relevante parte dos seus integrantes e do partido que o sustenta, é algo absolutamente inimaginável. Depois dos múltiplos episódios a que infelizmente já nos vamos habituando, que resultaram num número recorde de demissões, eis que o […]

Nunca a liberdade de expressão esteve tão em causa no mundo e, quando é para limitar liberdades, Portugal, imbuído da sua veia esquerdista, envereda pelo caminho do melhor aluno do ano. António Guterres quer convencer o mundo de que só há uma verdade, e assim, tudo o que não seja progressismo de esquerda, extremo globalismo […]

A propósito da concentração do Partido CHEGA no passado dia 13 frente à sede do PS, a Comunicação Social “mainstream” e os comentadores costumeiros aproveitaram para distorcer da forma mais vil e absurda o acontecido, transformando um protesto contra a corrupção, os casos que envolvem tantas figuras do PS e a impunidade em que estes […]